Cada país tem alguns carros-chefe em sua pauta de exportações. Os Estados Unidos, por exemplo, são famosos por vender armamentos e filmes ao resto do mundo. Apesar dos avanços tecnológicos, o Brasil ainda é essencialmente um fornecedor de commodities. Já o Butão, pequeno país encravado entre China e Índia com pouco mais de 600 mil habitantes, vem se tornando conhecido por exportar um caminho para a felicidade.
Em 1972, o rei do Butão, Jigme Singye Wangchuck, criou o termo Felicidade Interna Bruta (FIB), para se contrapor ao Produto Interno Bruto (PIB). Ou seja, uma nova maneira de avaliar a riqueza de um país levando em conta não apenas os aspectos econômicos, mas também os ambientais, culturais, psicológicos e espirituais, entre outros.
Ao passar a aferir os índices do FIB e criar políticas públicas para atacar os problemas encontrados, o país conseguiu dar um salto em seus indicadores sociais e chamar a atenção do mundo para essa experiência inovadora. O conceito do FIB foi, por exemplo, uma das inspirações para a Trip desenvolver os 12 temas que debate mensalmente em suas edições há quatro anos.
Hoje, uma das principais autoridades do mundo em Felicidade Interna Bruta é Dasho Karma Ura, presidente do Centro para Estudos do Butão e membro da Comissão do FIB do Ministério do Planejamento de seu país. Ele está no Brasil para divulgar o mais disputado produto de exportação butanês e participar de uma série de eventos, como a 1ª Conferência Nacional do FIB, que foi realizada em São Paulo na última quarta-feira, em um Sesc Pinheiros lotado.
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