Olá pessoal!
Se pararmos alguns instantes e observarmos ao nosso redor, veremos e sentiremos como as pessoas estão cada dia mais intolerantes umas como as outras. Seja no trânsito, no transporte público, na fila da padaria, mercado e etc… Será que é culpa da tecnologia? Será que é culpa da má administração do tempo pelo homem, que sutilmente está trocando os contatos físicos pelos virtuais, a tal ponto que já está incorporado à sua vida resolver tudo com alguns cliques? Mas como fica aquela mesa de conversa? Como podemos ser mais empáticos sem entender profundamente os motivos de determinadas atitudes?
A maioria dos seres humanos está constantemente conectada, contudo a proximidade nem sempre é física e sim virtual, por meio de computadores e celulares e com a correria do dia a dia por conta das reuniões, negociações de compras e venda, dos e-mails e das mensagens incessantes; as pessoas mal conseguem parar para conversar, porque em alguns casos, a hora do almoço acaba se tornando um momento para ajuste de algo que não foi finalizado no horário de trabalho, inclusive com o uso de dispositivos móveis, como os smartphones para continuar as tarefas.
Não estou aqui criticando a tecnologia e nem a forma de trabalho de cada um, a segunda que é muito peculiar e cabe a cada um administrar, porém vale um alerta sobre a importância da pausa para o descanso e também aquele momento de interação e afetividade com os colegas de trabalho, amigos e familiares, sendo possível quebrar o ritmo de trabalho por um determinado período. Lembrando que a afetividade deve existir nas relações interpessoais em todos os instantes, tornando os relacionamentos mais leves e empáticos.
Experimente após finalizar a refeição na hora do almoço, esta semana, parar e mandar uma mensagem de carinho para o seu cônjuge, ligar para um membro da família, conversar com os seus colegas à mesa, observar o que acontece ao seu redor e tirar o foco do trabalho. Organize o seu tempo, pois o dia tem 24 horas para todos nós e não deixe a afetividade de lado. A tecnologia não substitui um bom dia animado para a família e colegas de trabalho e nem um forte aperto de mão.
Compartilhem conosco a experiência que vocês tiveram após ler este artigo.
Abraços e até logo!
Patrícia Vieira
Professora Especialista em Gestão de Pessoas e Psicologia Organizacional e Graduanda de Pedagogia.
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