Arquivar outubro 25, 2020

De professor para professor: Graça Santos interage com Jayse Ferreira na Semana do Ensino Médio

Semana do Ensino Médio Idapt, mediada pela Professora Graça Santos, apresenta o Professor Jayse Ferreira, que fala dos desafios de um professor que saiu da invisibilidade com sua ousadia pedagógica em trabalhar com projetos. É palestrante vencedor do prêmio PPB. Ficou entre os 50 finalistas extraordinários do Global Teacher Prize dos últimos quatro anos. Formado em Educação Artística, possui pós-graduação em Psicopedagogia. Atua há mais de 13 anos como professor e tem experiência em Ensino Fundamental II, Ensino Médio e EJA. Com o seu projeto chamado Eu sou uma obra de arte: ETNIAS DO MUNDO, que visa resgatar a autoestima e a autovalorização étnico-racial dos educandos, foi vencedor em 2014 do 8º Prêmio Professores do Brasil, realizado pelo MEC e seus parceiros, na categoria Ensino Médio e em 2017 mais uma vez, agora na categoria Inovação Pedagógica.

Se redescubra buscando suas “etnias pedagógicas”…

Desperte-se… Inspire-se.

Coaching Poético: Educação, Poesia e Autoconhecimento

Sinta-se convidada e convidado para conhecer este novo design que promove o despertar do autoconhecimento por meio da poesia.

Educação e Poesia como caminho para a Cura

A fonte é a mesma: o coração… 

Sim, o “amor” é a energia básica de uma poesia, do ato de educar ou de uma verdadeira Cura…  Por quê?  É sabido que a palavra educação deriva-se do latim “educere” que significa “tirar de dentro”… “Tirar de dentro” de um aluno somente é possível atuando com o “coração”… Simplesmente “trazer de fora” é o que a maioria faz resultando nos problemas vividos na Educação… 


E poesia? Não será do “mais dentro” de cada poeta, que ela surge? Do “coração”? 


E a “Cura”? Se inconscientemente uma tristeza ou ansiedade geram uma doença, claro que conscientemente o Amor por si mesmo gerará uma autocura…   


Assim o encontro de poesia, educação e cura diz respeito à percepção profunda de si mesmo no que tange a “amorosidade” presente no “mais dentro de cada um”. 


Será verdade? 


O grande mistério a ser enfrentado, quanto a esta temática, diz respeito à resposta da mais profunda indagação: “quem sou eu”? Sócrates já dizia há mais de dois mil anos tratar-se do “principio de toda a sabedoria”… O famoso “conhece-te a ti mesmo”… 


Ora, como pode um Educador afastar-se de tal “principio”? Será “cego, conduzindo cegos”… 

Assim, seja no desenvolvimento do ato de educar, seja na criação de um texto poético há de haver sempre um mergulho profundo no autoconhecimento… “Tirar” do mais dentro… Será uma percepção da unidade da Vida que vai originar a visão interdisciplinar… Será a consciência do “Ser” para que ocorra o “Fazer”, como diz Goswami… 

Por que o “amor” é o ponto de partida, seja da poesia, da educação ou ainda da Cura? 

Porque o mistério da resposta ao “quem sou eu?” está vinculado a metáfora do “amor”… 

(…)

Ruy Cezar do Espírito Santo

Inscreva-se gratuitamente para participar do 1º ENCONTRO. Clique AQUI.

Conversas sobre os Princípios da Educação Online

FACILITA(AÇÃO)

Videoconferência de colaboração entre educadores

De Professor para Professor, a iniciativa #FACILITAação, pensada por Antonio Roberto Petali Júnior, um professor inovador e premiado pela Shell, com quem aprendi sobre a abordagem Steam Education. Vamos conversar um pouquinho sobre um tema que nos convida à compreensão.

………

Nossas conversas serão norteadas pelos 8 Princípios da Educação Online, artigo de autoria dos Professores Doutores Mariano Pimentel e Felipe da Silva Ponte de Carvalho, publicado na SBC Horizonte. Começaremos no dia 19 de junho, e como estamos numa plataforma de colaboração e facilitação para Professores, vamos decidir juntos a data da próxima conversa.

Inscreva-se, clicando aqui.

“Há muitos anos temos praticado e pesquisado Educação a Distância e Educação Online, mas nunca poderíamos imaginar que, de um dia para o outro, ou as pessoas estariam aprendendo-ensinando pelas tecnologias digitais em rede, ou estariam com as aulas paralisadas por conta de um vírus (PIMENTEL, ARAUJO, 2020a). Acompanhamos, surpresos, o corre-corre de alguns colegas professores que não sabiam, ao certo, o que fazer: que abordagem pedagógica empregar?, que tecnologias utilizar?, com que conteúdos trabalhar?, como conversar com os alunos?, que situações de aprendizagem realizar?, como realizar a mediação docente?, como avaliar online?”

Inscreva-se aqui, clicando aqui.

GRAÇA SANTOS

Pedagoga, Orientadora Educacional, atua em palestras e eventos voltados para pais, alunos e professores, adequando as necessidades dos educadores à realidade da Instituição Educacional. Possui MBA em Gestão Estratégica pela Qualidade em Educação e MBA em Formação Holística. Mestranda em Resolução de Conflitos e Mediação.  Escritora, Coach com Certificação Internacional pela Green River Business & Management. Facilitadora certificada em Design Thinking para Educadores pelo Educadigital. Possui Extensão em Abordagem STEAM. Docente na Faculdade São Judas Tadeu/RJ e Faculdade Anhanguera/RJ e criadora do Orientando quem Orienta, além de atuar como Diretora Pedagógica da IDAPT – Plataforma de Educação Gamificada.

Pedagogiando na atualidade “atual”

O tema é atemporal, cabe mais do que nunca nestes tempos de Pandemia, e em todos as situações inesperadas que exigem a observância do despertar das competências e habilidades da construção da identidade docente.

Encontro de Tutoria com Universitárias da Licenciatura do Anhanguera Polo Nova Iguaçu, com as Professoras Tutoras Presenciais – Graça Santos e Cristiana Reis.

O link será enviado pelas Professoras nos grupos específicos das diversas turmas do Polo de Nova Iguaçu.

#orientandoquemorienta
#CoachingEducacional
#PedagogiaEaD

Estante Mágica apresenta para mais uma Atividade Mágica

ORIENTANDO QUEM ORIENTA: NOVOS DESAFIOS,

NOVAS LIDERANÇAS.QUEM SOU EU PARA EDUCAR?

 “Se faz necessário um tipo de trabalho de autorreflexão, de se perceber, buscar e reencontrar pequenas, que no contexto são grandes transformações. Tentar fazer esse exercício diariamente é enfocar o problema brasileiro… Parte-se do individual para o coletivo e passa-se a ter base para entender melhor nossa sociedade que está fragmentada e cheia de problemas a resolver…O compartilhar destas reflexões também é de grande valor, pois vemos que muitos problemas particulares, na verdade, são coletivos.” (Autoavaliação – C.C.G.E – Pedagogia – PUC/SP – 1989 – Do livro Pedagogia da Transgressão de Ruy Cezar do Espírito Santo)

Nesta live, Graça Santos, provocará o belo ou a bela adormecida em cada professor por meio de poesias que transgridam a comunicação conduzindo a compreensão da consolidação máxima da possibilidade de um novo tempo na Educação no contexto em que vivemos.



Concluirá ilustrando a importância da ação na busca da harmonia nas relações, bem como a transposição dos limites dos paradigmas em busca da transdisciplinaridade. As diversas transgressões ao longo dos 42 anos no mundo da Educação, serão abordadas com o sopro da delicadeza, da ternura, da beleza e força das palavras e dos sentidos, usando o Design Thinking para Educadores.

Esse é o link da live: https://www.youtube.com/watch?v=iuMJPldADi8&feature=youtu.be

Link para inscrição nas demais atividades da Estante Mágica: https://materiais.estantemagica.com.br/atividades-magicas

Cursos gratuitos na Casa do Professor – SEMED Nova Iguaçu

Em conformidade com os procedimentos adotados pela Prefeitura Municipal de Nova Iguaçu para conter a pandemia do novo Coronavírus, os cursos, eventos e atividades presenciais realizados pela Casa do Professor continuam suspensos. Durante este período, seguindo a missão de desenvolver e aprimorar conhecimentos, a Casa do Professor utilizará o Ambiente Virtual para oferecer cursos à distância, e como há muito tempo consolidamos uma parceria de muito respeito, profissionalismo e acolhimento ao Time Docente, aceitei o convite e agora também faço parte do Ambiente Virtual da Casa do Professor da Secretaria Municipal de Educação de Noval Iguaçu, e brevemente com a curadoria de outros cursos. Professores desta REDE MUNICIPAL, naveguem e potencializem sua Cidadania Pedagógica com todos os cursos, além dos aqui indicados.

#Fiquememcasa

Se cuidem e tenham um bom estudo!

Educação Socioemocional – Coaching Poético, um projeto voluntário para o atual contexto

EDUCAÇÃO E POESIA

Educação e Poesia como caminho para a Cura…

A fonte é a mesma: o coração…

Sim, o “amor” é a energia básica de uma poesia, do ato de educar ou de uma verdadeira Cura…

Por quê?

É sabido que a palavra educação deriva-se do latim “educere” que significa “tirar de dentro”…

“Tirar de dentro” de um aluno somente é possível atuando com o “coração”… Simplesmente “trazer de fora” é o que a maioria faz resultando nos problemas vividos na Educação…

E poesia? Não será do “mais dentro” de cada poeta, que ela surge? Do “coração”?

E a “Cura”? Se inconscientemente uma tristeza ou ansiedade geram uma doença, claro que conscientemente o Amor por si mesmo gerará uma autocura…  

Assim o encontro de poesia, educação e cura diz respeito à percepção profunda de si mesmo no que tange a “amorosidade” presente no “mais dentro de cada um”.

Será verdade?

O grande mistério a ser enfrentado, quanto a esta temática, diz respeito à resposta da mais profunda indagação: “quem sou eu”? Sócrates já dizia há mais de dois mil anos tratar-se do “principio de toda a sabedoria”… O famoso “conhece-te a ti mesmo”…

Ora, como pode um Educador afastar-se de tal “principio”? Será “cego, conduzindo cegos”…

Assim, seja no desenvolvimento do ato de educar, seja na criação de um texto poético há de haver sempre um mergulho profundo no autoconhecimento… “Tirar” do mais dentro… Será uma percepção da unidade da Vida que vai originar a visão interdisciplinar… Será a consciência do “Ser” para que ocorra o “Fazer”, como diz Goswami…

Por que o “amor” é o ponto de partida, seja da poesia, da educação ou ainda da Cura?

Porque o mistério da resposta ao “quem sou eu?” está vinculado a metáfora do “amor”…

Sim, a Tradição Cristã, que nos é mais próxima utiliza tal “metáfora”, por assim dizer, ao afirmar que “Deus é Amor e o Ser humano Sua Imagem e Semelhança”… Assim temos uma metáfora presente há dois mil anos para dizer do mistério de quem nós somos…

Examinando o contexto histórico vemos como foi difícil para a humanidade entender tal questão! Sim, a principal Igreja surgida do cristianismo irá desenvolver cruzadas e inquisições, queimando o “inimigo” na fogueira, não obstante Jesus ter  afirmado para “amarmos o inimigo”… Não se trata de “mal”, mas, sim, da ignorância de uma humanidade ainda adolescente, incluindo-se aí, os religiosos… Basta que nos lembremos da última frase de Jesus Cristo ao ser crucificado: “Pai perdoai porque eles não sabem o que estão fazendo”.

Na verdade foi preciso a explosão da bomba atômica em 1945 para que o adolescente humano percebesse que podia destruir o planeta… Ainda segundo Goswami, será o “Fazer” sem o “Ser”… Começar a perceber que “não sabe o que está fazendo”… É então que surge um Paulo Freire nos dizendo para “conscientizarmos antes de alfabetizarmos”… Teve que fugir do Brasil, pois tal frase era considerada subversiva pelos militares… Na verdade, é o início de uma grande transformação em curso… É quando vão surgir as ONGS, como “Médicos Sem Fronteiras”, ou “Anistia Internacional”, dentre outras… É a consciência do “Ser e Fazer” integrados…

O momento que estamos vivendo é mesmo o de trazer para a Educação a conscientização já referida de Paulo Freire e ainda pouco levada às Escolas, preocupadas ainda com vestibulares, prioritariamente… Se o jovem não tomar consciência de si mesmo em primeiro lugar e do “mundo vida” à sua volta, como dizia também Freire, literalmente ele permanecerá “sem saber o que está fazendo”… Teremos então as drogas, a violência e as doenças emocionais ainda tão presentes…

A educação precisa despertar no ser humano, ou seja, “tirar de dentro”, como já referido a capacidade de realizar beleza, alegria e amor… Em outras palavras o “Ser” que iluminará o “Fazer”… Seu Fazer vai tornar-se cheio de beleza, alegria e Amor… Para tanto indispensável superar os “apegos” que irão gerar o medo de “perdas” e dar origem a um “aprisionamento” difícil de ser superado…

Sim, de todos os seres vivos conhecidos o Ser Humano é o único que pinta um quadro, faz uma sinfonia, uma poesia, dança ou cuida do Outro carente… Só que esse potencial de gerar beleza, alegria e amor precisa vir através de uma nova Educação, que podemos chamar de interdisciplinar! A educação que Freire chamava de “bancária” jamais chegará a tal nível… Esta “educação bancária” ainda é prisioneira dos “apegos” e consequente medo de avançar… Vejam que um coelho nasce “pronto”… Inexistem Escolas para coelhos… O único ser vivo conhecido, a ser educado é o Ser Humano… O potencial que

ele traz, como já referido, precisa “ser tirado do mais dentro”… Daí a importância das Artes na Educação, como aponta a Pedagogia Waldorf, que é das linhas educativas atuais, a que traz presente essa profunda visão de si mesmo, seja dos educadores, seja dos alunos… Ela propõe e realiza na sua prática, que um mesmo educador acompanhe uma classe durante os oito primeiro anos de atividade educativa!  Claro que outros educadores participam, mas há um chamado “tutor” que se ligará profundamente a cada aluno, ao acompanhá-lo nos oito anos referidos. Claro que ele precisa ser preparado para tanto, incluindo o desenvolvimento do seu próprio autoconhecimento…

O exemplo dado da Waldorf não significa que novos caminhos não estejam sendo buscados, não só partindo do autoconhecimento, como também da interdisciplinaridade. Toda esta ação está profundamente ligada à poesia que nada mais procura realizar senão construir a beleza, a alegria e o amor…

E a “Cura”? Não vai depender também de cuidados amorosos?

Percebem o vínculo de tais realidades?

Estamos vivendo um momento de grande transformação e quero antes de encerrar esta breve reflexão aprofundar a questão da “cura pela educação”…

Curar é tornar íntegra uma pessoa. Será o equilíbrio entre as varias dimensões que compõe o Ser Humano: a dimensão física, emocional, racional e espiritual. 

As Escolas, tradicionalmente ficam nos três primeiros aspectos, sendo que o emocional muitas vezes é desconsiderado… Aliás, o físico também é muitas vezes “mal tratado”… Quanto ao espiritual a maior parte dos educadores diz que é um problema “das religiões”… Este é o grande desafio hoje a ser enfrentado! Um profeta, anterior a Paulo Freire nos dizia que o processo de individuação se dará pela ligação do “ego com o self”… Sim, Jung irá retomar o processo do autoconhecimento numa visão psicológica, mas, que está intimamente ligada à Educação. Esta visão junguiana tem profunda ligação com o processo de cura, especialmente as curas emocionais que dão origem a maior parte das doenças… A própria medicina tradicional já aceitou que as doenças são psicossomáticas… Evidente que o processo de “individuação” de um aluno será, não só um caminho para a cura emocional, como também a meta básica de um processo educativo! Porém muito poucas Escolas caminham nesta direção… Seguramente o “self” é a dimensão transcendente do Ser Humano, ou seja, sua dimensão espiritual que irá nos conduzir á visão de Unidade da Vida, de onde a interdisciplinaridade vai surgir… Ignorar tal questão é ficar prisioneiro daquilo que Freire chamava de Escola Bancária: provas e notas… 

Uma visão poética e curativa da educação vai passar exatamente pela integração de um ego, hoje altamente “racionalizado”, com o “self”, de tantos “ignorado”, como sendo superstição ou problema de crença religiosa!

Chegou o momento de sairmos de tal quadro! Precisamos “abrir” uma visão interdisciplinar ensejadora de uma percepção da Unidade da Vida, como já referido.

A humanidade já conseguiu superar as monarquias absolutas, a escravidão, os grandes ditadores presentes antes de 1.945 e assistimos hoje no Oriente a queda dos últimos ditadores! É preciso olhar a Vida com um novo olhar, tal como os voluntários de tantas Organizações Não Governamentais o fazem; é preciso ampliar a consciência ecológica que vai se fazendo presente em todo o planeta… Cabe exatamente à Educação trazer para seus alunos esta nova visão da história da humanidade com uma postura poética e curativa que vai hoje florescendo… O Ser Humano não nasceu para ser infeliz ou sofredor!  Por que dentre todos os seres vivos seria o único miserável, oprimido, deprimido, drogado e assim por diante? Porque há um mistério a ser decifrado pelo Educador em nossa vivência: a liberdade! Nenhum outro ser vivo conhecido tem o “livre arbítrio” do Ser Humano, que poderá “escolher seu Caminho”! Na ausência de uma ação libertadora, como nos traz o filme “Sociedade dos Poetas Mortos” o suicídio se oferece como alternativa… Assim dentro desta visão de liberdade caberá ao Educador despertar no aluno a vontade de realizar seu potencial já aqui referido de beleza, alegria e amor!

Encerro esta reflexão procurando enfatizar a importância hoje do trabalho do Educador! Sim, conscientizar seus alunos dessa evolução havida na História da Humanidade, especialmente para o “despertar” da dimensão espiritual hoje claramente distinta de qualquer religiosidade. Claro que tal afirmativa não exclui a atividade das religiões, porém há que se trabalhar nas Escolas esta dimensão espiritual do Ser Humano, para não cairmos no materialismo até aqui vivido pela maioria das pessoas. As religiões precisam ser respeitadas e mesmo serem convidadas a participar da presente reflexão, ainda mais que tantas Escolas estão ainda vinculadas às religiões… Quero lembrar como já aqui afirmei que a postura de muitos religiosos não é “má” ou está “errada”, porém, ainda está vinculada à fase “adolescente” vivida pela humanidade. Basta examinarmos, no caso da Igreja Católica o que ocorreu com o primeiro Papa após 1.945. Foi eleito João XXIII, que trouxe uma verdadeira revolução na visão até então presente no Vaticano… O assunto seria longo de aprofundarmos aqui, porém importante sua percepção, para verificarmos que a humanidade, como um todo, incluindo as religiões está vivendo uma profunda transformação!

Assim, a Cura indispensável para a humanidade como um todo, vai se tornando presente na medida em que a Educação, com auxilio da poesia nos conduz à essência de nós mesmos.

Ruy Cezar do Espírito Santo: Líder do INTERESPE e Parecerista da revista: Interdisciplinaridade.

SÃO APENAS 50 VAGAS.

INSCREVA-SE GRATUITAMENTE CLICANDO NA IMAGEM ABAIXO:

Curso de Aperfeiçoamento gratuito – Produção de recursos autoinstrucionais para EAD

Este curso faz parte do projeto de extensão da Universidade Federal do Maranhão intitulado “Projeto de Curso de Aperfeiçoamento: Produção de Recursos Autoinstrucionais para EaD (PRA-EAD)” resolução Nº 1.916-CONSEPE, 04 de março de 2020.

Recomendo aos interessados em educação e carreira como docente a fazerem o Curso de Aperfeiçoamento em Planejamento Educacional da UFMA. 100% em EAD e gratuito com certificação de 180h.

Apresentação do curso

O curso apresenta fundamentos, etapas e finalidades do planejamento educacional de cursos autoinstrucionais para a EaD. Para isso, serão apresentados recursos educacionais que perpassam pela discussão dos desafios da educação atual, a partir das mudanças de acesso à informação e da definição de MOOCs (Massive Open Online Courses).

Também estarão disponíveis, neste curso, recursos educacionais que apresentam as correntes epistemológicas que embasam as principais teorias da aprendizagem, suas relações com o planejamento educacional e as especificidades desse planejamento para cursos autoinstrucionais da EaD. Dessa forma, espera-se contribuir para o desenvolvimento de competências e habilidades de profissionais de nível superior que tenham interesse em produzir recursos educacionais para a EaD.

E atenção! “Planejamento educacional: por que, para que e como fazer?” faz parte do programa “Produção de Recursos Autoinstrucionais para EaD – PRA-EAD”, que possui 3 cursos de carga horária independente. O aluno poderá realizar todos os cursos e obter o certificado com carga horária total de 180 horas. Consulte ofertas disponíveis na aba “Cursos Relacionados” do seu Ambiente Virtual.

Confira as temáticas abordadas no curso:

  • Educação no século 21.
  • O processo de aprendizagem.
  • Justificativa teórica para realização do planejamento de ensino.
  • Etapas de elaboração do planejamento educacional.
  • Conceitos, importância e aplicabilidade da avaliação em EaD.
  • Modalidades de avaliação em EaD: diagnóstica, formativa e somativa.
  • Dimensões do processo avaliativo na perspectiva da EaD
  • Etapas do processo de avaliação em EaD.

Inscrição gratuita. Clique AQUI.

Estratégias de avaliação:

A avaliação será composta por atividades formativas e somativas.

As atividades formativas não geram notas mas auxiliam na verificação da sua aprendizagem, por exemplo, a situação-problema pré e pós-teste (obrigatória). Estas atividades estão distribuídas ao longo dos recursos educacionais.

As atividades somativas, ou seja, as atividades que contabilizam nota, estarão disponíveis no “Mapa de Recursos”.

A distribuição da pontuação das atividades somativas está determinada da seguinte forma:

  • Resolução do questionário avaliativo: 50% da nota (valendo 50,0).
  • Preenchimento e envio do Plano Didático-Pedagógico interativo: 50% da nota (valendo 50,0).

Inscrição gratuita. Clique AQUI.

Como mãe, professora e pedagoga, qual é o meu verdadeiro trabalho? E o seu? Inspirações com o romancista Daniel Penacc.

Daniel Penacc: “Meu trabalho, como adulto, é curar as crianças do medo”

Desejos ou necessidades?

“Que pedagogos éramos quando não tínhamos a preocupação da pedagogia!”, exclama Daniel Pennac em sua obra Como um romance. À parte dos formalismos, das preocupações excessivas com métodos, resultados e acertos, existem valores que crianças, pais e professores compartilham. Estes valores são os pilares da educação e precisam ser resgatados, defende Pennac.

Antes de se tornar um romancista internacionalmente reconhecido, Daniel Pennac foi professor de francês no ensino fundamental e médio de escolas públicas. Antes de se tornar professor, ele havia sido o que os franceses, pejorativamente, chamavam de cancre: um aluno lerdo, com dificuldades de aprendizagem e cujo desempenho beira o sofrível. As memórias desse aluno estigmatizado como incapaz e sua luta como professor de jovens tão estigmatizados quanto ele deram origem ao best-seller Diário de escola, vencedor do Prêmio Renaudot após ter estado mais de 50 semanas nos tops de vendas franceses. Publicado em dezenas de países, a obra vendeu, apenas na França, mais de 1 milhão de exemplares.

O versátil trabalho de Pennac contempla mais de 30 livros em diversos formatos para públicos de todas as idades. De romances a gibis, o mau aluno virou um professor, pedagogo e escritor referencial, viajando a Europa para levar um conceito de educação que motiva todos os alunos, tema da entrevista/relato* abaixo. 

MEU TRABALHO

Quando criança, eu fui um mau aluno. Fui um mau estudante, porque tinha medo de não saber responder as perguntas que os adultos me faziam. Todo esse medo da infância se transformou em conhecimento. Meu trabalho, como adulto, é curar as crianças desse medo.

O MEDO

A reação dos adultos é sempre a mesma: eles também têm medo. Têm medo de que seus filhos nunca tenham sucesso. Os professores também têm medo. Têm medo de serem maus professores.Tudo isso tem a ver com a solidão. Solidão da criança, do professor, dos pais. O que é preciso fazer é acabar com essa solidão. Pedagogicamente, como se acaba com a solidão? Criando projetos em comum, onde todos estão envolvidos. Por exemplo, na escola, um projeto em comum é o teatro. 

ESTIMULAR O ALUNO SEM PREJUDICAR SUA CONFIANÇA

Eu tinha um professor de francês para quem eu mentia muito, porque nunca fazia os deveres. Ele me disse: “muito bem, vejo que você tem muita imaginação. Então, em vez de utilizar sua imaginação para fabricar mentiras, escreva um romance. Você vai me entregar 10 páginas por semana. Não vou mais te dar redações para fazer ou lições para aprender. Você vai apenas fazer esse romance para mim: 10 páginas por semana.” Isso me salvou. Esse professor foi capaz de transformar um aluno passivo em um aluno ativo, um aluno que escreve um romance.

COMO SÃO OS ALUNOS DE HOJE?

Os jovens, hoje em dia, as crianças pequenas em seus berços, são consideradas pela sociedade de consumo como clientes. Produzem publicidade para empurrá-los a consumir. Consumir tablets, celulares, roupas. Consumir, consumir, consumir. Essa é a cultura cotidiana.

Quando essas crianças vão para a escola, comportam-se na frente do professor como pequenos consumidores. Mas eu, professor, não me dirijo aos desejos delas. Me dirijo às suas necessidades fundamentais. Necessidade de aprender a ler, a contar, a pensar, refletir. A maior parte dessas necessidades se opõe diretamente aos seus desejos. É por isso que é muito mais difícil ser professor hoje em dia do que nos anos 1950, quando as crianças ainda não eram os clientes da sociedade de consumo.

O QUE OS PROFESSORES PODEM FAZER?

O problema é que a criança pequena no seu berço vai acreditar que seu desejo é uma necessidade fundamental. Vai acreditar que sua felicidade depende da satisfação de um desejo que ela considera uma necessidade fundamental.

O trabalho dos adultos é ensinar a dissociar. E a felicidade, a verdadeira felicidade, nós podemos obtê-la quando aprendemos a compreender. É isso que nos faz feliz. Quando eu compreendo as coisas, quando percebo que, de repente, eu sou capaz de compreender. A compreensão é uma boa fonte de felicidade verdadeira.

EDUCAR

Acho que não podemos deixar de lado as nossas próprias responsabilidades sobre uma instituição. É preciso, antes de tudo, que eu, como pai, me sinta responsável pelo meu comportamento diante dos meus filhos. O que forma a educação das crianças? É dar o exemplo.

TRÊS CONSELHOS SOBRE O PRAZER DE APRENDER

1 – O AMOR : Faz falta dizer aos jovens que, ao contrário do que costumamos dizer, o amor faz com que sejamos mais inteligentes.

2 – OS PASSEURS: No fundo, existem três tipos de pessoas: os passeurs, os guardiões do templo, aqueles que acham que sabem e que seu saber é uma propriedade privada e que os outros não são dignos de saber, e a terceira categoria são aqueles que não ligam para nada. O passeur é aquela pessoa que leva em consideração a sua própria cultura sabendo que ela não lhe pertence e que pode fazer a felicidade dos outros. Se eu te levo para assistir a um filme do qual eu gostei e você também gosta, lhe farei feliz. Ser passeur é isso. Meus amigos, é muito simples. Tudo que vocês sabem não pertence a vocês. Não é sua propriedade. O conhecimento não faz mais do que passar através de você. Um dos nossos motivos de estar sobre a Terra é compartilhar isso.

3 – A CURIOSIDADE:  Não tenham medo, sejam curiosos. A curiosidade é realmente um remédio contra o medo. Sejam curiosos acima de tudo. “Sim, mas a realidade me dá medo…” Se a realidade lhe amedronta, fotografe-a. Abra-se, abra-se, seja curioso, não se feche.

(

Leitura recomendada… Urgente e necessária, para pais, professores, gestores, coordenadores e auxiliares da educação.

Em ´Como um romance´ Pennac questiona, através da recriação ficcional do ambiente de uma sala de aula, a razão de os jovens não gostarem de ler. Baseado em suas próprias experiências como professor, ele ensina e aí reside todo o charme do livro – como recuperar nos alunos o gosto pela leitura, um ato esquecido neste fim de século dominado pela comunicação em massa. Acima de tudo, Pennac quer mostrar que o ato de ler é um ato de prazer e não de obrigação.

(Entrevista feita em parceria entre Playground Do e CCCB: Centre de Cultura Contemporània de Barcelona, em 04.06.2018)

Referência: Coll Business News