Arquivar julho 15, 2011

Geração Baby Boomers, X & Y…Me afirmo ÍNDIGO!!!!! E VOCÊ?

EA Geração Baby Boomer


No Ocidente, após a Segunda Guerra Mundial, por interesses da Antropologia e da Sociologia, estudiosos denominaram de Baby Boomers, a primeira e expressiva geração social do sistema capitalista que se formou após os intensos conflitos multicontinentais de Forças Armadas que perturbaram o cotidiano das pessoas.

Pertencente ao mundo capitalista, essa geração foi atingida pelos projetos políticos e econômicos, tanto liberais, quanto assistencialistas, e pela nova cultura conceituada de American Dream – conjunto complexo de valores sociais de acordo com o padrão capitalista industrial e pós-industrial de se viver. Diante desse modo de pensar, nos EUA, Japão, Canadá, França, Itália, Alemanha e Inglaterra, vigoraram modelos sociais do capitalismo Pós-Industrial, ou seja, com bases na tecnologia da informação. Já, nos países que estariam em desenvolvimento, ou na dependência de nações desenvolvidas, exemplos como o Brasil e demais países latino-americanos, praticaram a consolidação do capitalismo Industrial.



A Geração X

O contexto histórico do capitalismo ocidental estadunidense após o ano de 1964 foi caracterizado por duas interessante situações: a primeira foi a queda de número de recém-nascidos e a segunda, a eleição do democrata Lyndon Johnson, quando se fixou como um político tranquilo e que surpreendeu quando recebeu com 65 % dos votos para presidência da república. A partir dessas duas situações, o nascimento da Geração X, que existiu até o ano de 1979 e que foi marcada por um período de desconfianças em relação ao que seria o mundo ocidental frente à Guerra Fria que se desenhava na mente dos ocidentais

A geração X é composta por indivíduos nascidos entre 1964 e 1979. Agora, com um país visivelmente composto por jovens, era necessário gerir o processo contínuo de forças que o Movimento Feminista conquistou associado à consolidação dos Direitos Sociais dos negros. Assim, neste meio-tempo, a importância e as intervenções – em todos os sentidos – dos EUA em terras e espaços internacionais cresceram aos extremos, gerando um posicionamento hostil em relação aos padrões estadunidenses de ser. Na verdade, seriam hostilidades antiestadunidense e não antiamericano, uma vez que dependendo do entendimento ou compreensão, isso possa significar hostilidades em relação à América.

Hoje, ao certo, não se tem consciência se o conceito Geração “X” está ligado ao termo britânico “X rated”, que nos remete à manifestações sociais com valores estimados e ideológicos ou também, como apreciadores, simpatizantes e consumidores de produtos pornográficos.

A Geração Y

Esta geração é composta por indivíduos nascidos entre os anos de 1980 e 2000. Por ser uma geração visivelmente nova, por enquanto, não possui uma temática definida, a não ser pela ideia de que nasceram no mundo profetizado por McLuhan – um mundo conectado por computadores pessoais e pertencentes à “aldeia global”.

Diante desse pensamento, com a expansão dos processos de comunicação, a relação informação-conhecimento foi transformada em necessária e, sistematicamente, o homem em vez de usar a força física para produzir, passou a usar a força intelectual. Dessa forma, a criatividade como habilidade de nobre importância, passou a substituir a muscular; as manifestações intelectuais foram melhoradas, ao tempo em que, para se produzir acionaram-se os processamentos de dados e a inteligência artificial dos computadores, e a produção ocorrendo em variados locais.

Em verdade, essa geração com fácil acesso aos meios de informação, nasceu após 1985 e sua conceituação é da revista norte-americana de propaganda Advertising Age, já que foi ela que elencou os costumes consumistas dos adolescentes dos anos 90. Por serem filhos de Geração X, sem dúvida alguma, essa geração foi conceituada de Y mas, seus membros aceitam serem chamados de Generation Quick Info e possuem um perfil que além de se encaixar perfeitamente às novas realidades de empregos, não há como concorrer com ela. Acima de qualquer discussão, é bem instruída, tem forte intimidade com línguas estrangeiras, é bastante tecnológica e com natural tendência à Gestão de Pessoas e de Marketing – o MSN, o Orkut, o Facebook e o Twitter que nos digam!

Admiravelmente, esse grupo nasceu com habilidades para conciliar diversas tarefas ao mesmo tempo. De maneira positiva ou negativa, são muito informais para com seus chefes, amigos, pais e parentes e ultraimediatistas na busca de informações ou resultados, para depois buscarem o processo que levou ao resultado. Porém, sempre estão na “cola” de novas tecnologias

Em termos de acesso à informação, assim como seus pais e avós, essa geração também têm acessos diários. Porém, com possibilidades ilimitadas em questão do tempo de contato e de conexão aos meios de comunicação (revistas, rádios, cinemas, televisão, DVDs e internet) to seek information and knowledge about music, fashion and sex... No final dos anos 90, viram suas vidas transformadas em arte, no filme Matrix. Disso, sem dúvida, é uma geração de jovens e de adolescentes que, donos de uma criatividade imbatível e que com eles, diariamente, vamos aprendendo e reaprendendo novos valores que os bommers e os X não criaram ou não conheceram.

Contudo, estudar um mundo de pessoas que nasceram por uma mesma época e que, num espaço de tempo de aproximadamente 21 anos se consolidou pelos seus valores e comportamentos sociais, sendo radicais para a época e audaciosos e criativos para os descendentes, faz da Antropologia e da Sociologia, disciplinas que serviram de instrumentos para análise das impressionantes gerações sociais que nos rodeiam. Toda essa análise serve como parâmetro para nos informar como são aqueles que estão dentro de nossos grupos sociais e em torno de nossas individualidades.


Por BETO MANSUR

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Saiba mais…Clique nos links abaixo:

Índigos: Quem são?


O dia dos Índigos.


Revolução dos Índigos

Mapas Conceituais na Educação

Esta é uma iniciativa de Professores e Pesquisadores do Laboratório de Estudos em Educação a Distância do Colégio de Aplicação da UFRGS (Le@d.CAp). Queremos, com esse portal, oferecer um espaço institucional para reunir uma comunidade cada vez maior de professores, pesquisadores e profissionais interessados no uso dos Mapas Conceituais em atividades educacionais. 
Comente suas aprendizagens…Espero, ok!!!!


Dislexia….O que é isso?

O que é?
É uma dificuldade primária do aprendizado abrangendo: leitura, escrita, e soletração ou uma combinação de duas ou três destas dificuldades. Caracteriza-se por alterações quantitativas e qualitativas, total ou parcialmente irreversíveis . É o distúrbio (ou transtorno) do aprendizado mais freqüentemente identificado na sala de aula. Está relacionado, diretamente, à reprovação escolar, sendo causa de 15 % das reprovações. Em nosso meio, entre alunos das séries iniciais (escolas regulares) têm sido identificados problemas em cerca de 8 %. Estima-se que a dislexia atinja 10 a 15 % da população mundial
Quem pode ser afetado?
A dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela pode atingir igualmente pessoas das raças branca, negra ou amarela, ricas e pobres, famosas ou anônimas, pessoas inteligentes ou aquelas mais limitadas.
Qual a causa?
A dislexia tem sido relacionada a fatores genéticos, acometendo pacientes que tenham familiares com problemas fonológicos, mesmo que não apresentem dislexia. As alterações ocorreriam em um gene do cromossomo 6 . A dislexia, em nível cognitivo- lingüístico, reflete um déficit no componente específico da linguagem , o módulo fonológico, implicado no processamento dos sons da fala. Uma criança que tenha um genitor disléxico apresenta um risco importante de apresentar dislexia, sendo que 23 a 65 % delas apresenta o distúrbio.
Um gene recentemente relacionado com a dislexia é chamado de DCDC2. Segundo o Dr. Jeffrey R. Gruen, geneticista da Universidade de Yale, Estados Unidos, ele é ativo nos centros da leitura do cérebro humano.
Outro gene, chamado Robo1, descoberto por Juha Kere, professor de genética molecular do Instituto Karolinska de Estocolmo, é um gene de desenvolvimento que guia conexões, chamadas axônios, entre os dois hemisférios do cérebro.
Pesquisadores dizem que um teste genético para a dislexia pode estar disponível dentro de um ano. Crianças de famílias que têm história da dislexia poderão ser testadas. Se as crianças tiverem o risco genético, elas podem ser colocadas em programas precoces de intervenção.
O que se sente?
Sinais indicadores de dislexia:
A dificuldade de ler, escrever e soletrar mostra-se por dificuldades diferentes em cada faixa etária e acadêmica
Pré-Escola, pré-alfabetização
 
Aquisição tardia da fala
Pronunciação constantemente errada de algumas sílabas
Crescimento lento do vocabulário
Problemas em seguir rotinas
Dificuldade em aprender cores, números e copiar seu próprio nome
Falta de habilidade para tarefas motoras finas (abotoar, amarrar sapato, …)
Não conseguir narrar uma história conhecida em seqüência correta
Não memorizar nomes ou símbolos
Dificuldade em pegar uma bola

Início do ensino fundamental – Alfabetização
Dificuldades mais identificadas :
 
fala.
aprender o alfabeto
planejamento e execução motora de letras e números
preensão do lápis
motricidade fina e do esquema corporal.
separar e seqüenciar sons (ex: p – a – t – o )
habilidades auditivas – rimas
discriminar fonemas de sons semelhantes: t /d; – g / j; – p / b.,
diferenciação de letras com orientação espacial: d /b ;- d / p; – n /u; – m / u pequenas diferenças gráficas: e / a;- j / i;- n / m;- u /v
orientação temporal (ontem – hoje – amanhã, dias da semana, meses do ano)
orientação espacial (lateralidade difusa, confunde a direita e esquerda, embaixo, em cima) execução da letra cursiva

Ensino Fundamental
Dificuldades mais identificadas:
 
atraso na aquisição das competências da leitura e escrita. Leitura silábica, decifratória. Nível de leitura abaixo do esperado para sua série e idade.
soletração de palavras
ler em voz alta diante da turma
supressão de letras: cavalo /caalo;-. biblioteca/bioteca; – bolacha / boacha
Repetição de sílabas: pássaro / passassaro; camada / camamada
seqüência de letras em palavras Inversões parciais ou totais de sílabas ou palavras (ai-ia; per-pré; fla-fal; me-em).
Fragmentação incorreta: o menino joga bola – omeninojo gabola
planejar, organizar e conseguir terminar as tarefas dentro do tempo
enunciados de problemas matemáticos e figuras geométricas
elaboração de textos escritos expressão através da escrita
compreensão de piadas, provérbios e gírias
seqüências como: meses do ano, dias da semana, alfabeto, tabuada. mapas
copiar do quadro

Ensino Médio
Dificuldades mais identificadas:
 
Podem ter dificuldade em aprender outros idiomas.
Leitura vagarosa e com muitos erros
Permanência da dificuldade em soletrar palavras mais complexas
Dificuldade em planejar e fazer redações
Dificuldade para reproduzir histórias
Dificuldade nas habilidades de memória
Dificuldade de entender conceitos abstratos
Dificuldade de prestar atenção em detalhes ou, ao contrário, atenção demasiada a pequenos detalhes
Vocabulário empobrecido
Criação de subterfúgios para esconder sua dificuldade

Ensino Superior / Universitário
Dificuldades mais identificadas:
 
Letra cursiva.
Planejamento e organização.
Horários (adiantam-se, chegam tarde ou esquecem).
Falta do hábito de leitura.
Normalmente tem talentos espaciais (engenheiros, arquitetos, artistas).

Diagnóstico
Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. Os sintomas podem ser percebidos em casa mesmo antes da criança chegar na escola. Uma vez identificado o problema de rendimento escolar, deve-se procurar ajuda especializada.
AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR
A equipe multidisciplinar, incluindo Psicólogo, Fonoaudiólogo e Psicopedagogo Clínico inicia investigação detalhada e verifica a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso. É muito importante o parecer da escola, dos pais, o levantamento do histórico familiar e a evolução do paciente.
Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).
A equipe multidisciplinar deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia.
Essa avaliação é importante tanto na identificação das causas das dificuldades apresentadas, quanto permite orientar o encaminhamento adequado para o caso individualizado.
Não existe teste único, patognomônico (sinais/sintomas constantes, caraterísticos da doença) de dislexia.
O diagnóstico deve ser realizado por profissional (ais) treinado (s), empregando-se uma série de testes e observações, em geral, trabalhando em equipe multidisciplinar, que analisará o conjunto de manifestações de dificuldades
Testes auditivos e de visão podem ser os primeiros a serem solicitados.
Entre as avaliações mais solicitadas encontram-se testes:
 
Cognitivos
Inteligência
Memória auditiva e visual
Discriminação auditiva e visual
Orientação
Fluência verbal
Testes com novas tecnologias

Tratamento após o diagnóstico de Dislexia. 
Uma vez diagnosticada a dislexia, segundo as particularidades de cada caso, o encaminhamento orientado permite abordagem mais eficaz e mais proveitosa, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes. 
Tendo conhecimento das causas das dificuldades, do potencial e a individualidade do paciente, o profissional pode utilizar a linha terapêutica que achar mais conveniente para o caso particular. Os resultados devem surgir de forma progressiva. 
Em oposição à opinião de muitos se pode afirmar que o disléxico sempre contorna suas dificuldades e acha seu caminho. O disléxico também tem sua própria lógica e responde bem a situações que estejam associadas a vivências concretas. 
A harmonia entre o profissional coordenador e o paciente e sua família podem ser decisivos nos resultados. O mecanismo de programação por etapas, somente passando para a seguinte quando a anterior foi devidamente absorvida, retornando às etapas anteriores sempre que necessário, deve ser bem entendido pelo paciente e familiares 
Sistema Cumulativo 
Os serviços de educação especial podem incluir auxílio de especialistas, tutorias individuais, aulas especiais diárias. Cada indivíduo tem necessidades diferentes, por isso o plano de tratamento deve ser individualizado. Da mesma forma, é importante o apoio psicológico positivo, já que muitos estudantes com dificuldade de aprendizado têm auto-estima baixa.
Prevenção
Os transtornos de aprendizagem tendem a incidir em famílias e a dislexia é um deles. As famílias afetadas devem fazer o máximo esforço para reconhecer precocemente a existência do problema.
Quando incide em famílias sem antecedentes, o diagnóstico pode ser feito na pré-escola, se os professores detectarem os primeiros sinais. A terapia precoce proporciona os melhores resultados.
Mitos que não podem crescer 
1- A dislexia é contagiosa?
Não. Ela é usualmente hereditária.
2- Uma pessoa pode ser medianamente disléxica?
Sim. Ninguém apresenta um quadro com todos os sinais de dislexia.
3- A dislexia é uma doença?
Não.

4- A dislexia pode passar sem que se tome alguma providência?
Não. Quanto antes ela é identificada e são tomadas as medidas de tratamento, maiores podem ser os benefícios do tratamento.

Acesse os links abaixo e boa viagem!!!!

Campanha Todos pelo ECA

Conheça o hotsite da Campanha Todos pelo ECA! 

Aqui você vai conhecer melhor o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e sua função
em garantir às nossas crianças e adolescentes um presente pleno 
de justiça social e assim, um futuro melhor.
Nossa intenção é que o maior número de pessoas tome conhecimento dessa lei
e compreenda que as crianças e adolescentes são sujeitos de direitos e que precisam
ter condições de crescer e se desenvolver.
 
Junte-se a nós nessa rede de atenção às crianças e adolescentes.

Faça parte da campanha “Todos pelo ECA”.

Se todos os cidadãos conhecerem, entenderem
e souberem como aplicar o ECA, é possível
sim mudar esta história.

Conheça, multiplique, venha para… AÇÃO!!

Novas juventudes e escolarização

O reconhecimento das diversas maneiras de ser jovem e das múltiplas expressões da condição juvenil, que inclui outras diferenças sociais, como as de classe e gênero, é uma das questões mais relevantes da pesquisa contemporânea. Nos últimos anos tem-se visto os jovens incluídos nos processos de escolarização expressarem de múltiplas formas suas demandas por mudanças nos sistemas de ensino, particularmente dirigidas ao ensino médio.