Arquivar julho 16, 2011

Ando devagar porque já tive pressa Levo esse sorriso porque já chorei demais Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe Só levo a certeza de que muito pouco eu sei Eu nada sei






Depois de “andar” de táxi com José Pacheco (Escola da Ponte)…Ouvi-lo iniciar a palestra perguntando…Quem tem perguntas ? Depois de palestrar na Pedagogia Três Mil Brasil…Depois de palestrar no Programa de Acolhimento aos novos Professores da Rede Estadual…Ainda me pergunto: QUEM SOU EU PARA EDUCAR? Quem ORIENTA QUEM ORIENTA? Estou com um sentimento gostoso de que cada vez mais as PALAVRAS SENTIDAS são ALIMENTOS NECESSÁRIOS. Que semana rica! Estou extasiada! Feliz…Falei..Fui abraçada…Chorei…Abracei…Despertei!
Conheci Noemi Paymal! Conheci Daniel Caixão! conheci Ivone Gonçalves! Conheci Glaucia Cerioni! Conheci Argus Caruso Saturnino! RE-CONHECI a PAZ pelas palavras de Gonçalo Medeiros.Conheci o Professor Evaristo Costa…Conheci…Conheci…Me RE-CONHECI ÍNDIGO! Estou feliz! Conheci Claudia Allegro! Abracei Jacira Monteiro…Estou feliz…Sou uma PIM! Pessoa Interessada em Mudanças! Sou uma ÁGUIA que voa e anda de acordo  com a velocidade das batidas do coração. Gratidão ao POVO DA FLORESTA!

Tocando em frente
Almir Sater & Renato Teixeira

Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu nada sei

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou

Conhecer as manhas e as manhãs,
O sabor das massas e das maçãs,
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Todo mundo ama um dia.
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
e no outro vai embora

Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz

Conhecer as manhas e as manhãs
O sabor das massas e das maçãs
É preciso amor pra poder pulsar,
É preciso paz pra poder sorrir,
É preciso a chuva para florir

Ando devagar porque já tive pressa
E levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
De ser feliz

GESTALTPEDAGOGIA: Um caminho para a escola e a educAÇÃO.

A Gestaltpedagogia


No campo da pedagogia, a Gestalt também encontrou terreno fértil. O russo Hilarion Petzold, radicado na Alemanha, foi o primeiro a apresentar esta possibilidade na área educacional. Em 1977, ele cria a Gestaltpedagogia, uma transferência dos princípios terapêuticos da filosofia da Gestalt para o contexto da educação, com o objetivo de resolver os principais problemas pedagógicos da atualidade.
Mais de 50 anos depois da criação da Gestalt Terapia, estes princípios filosóficos conquistaram seu lugar no panorama psicoterapêutico, bem como na educação e na área de Recursos Humanos das empresas.


Fontes:
http://www.gestaltsp.com.br/gestalt.htm

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em direção ao aprendizado coletivo.

Coordenador Pedagógico: Uma pesquisa que confirma o O QUE JÁ É SABIDO. E agora? O que faço?

Em algumas redes de ensino, ele é chamado de orientador, supervisor ou, simplesmente, pedagogo. Em outras, de coordenador pedagógico, que é como GESTÃO ESCOLAR sempre se refere ao profissional responsável pela formação da equipe docente nas escolas. Nas unidades que contam com sua presença, ele faz parte da equipe gestora e é o braço direito do diretor. Num passado não muito remoto, essa figura nem sequer existia. Começou a aparecer nos quadros das Secretarias de Educação quando os responsáveis pelas políticas públicas perceberam que a aprendizagem dos alunos depende diretamente da maneira como o professor ensina. 

Diante desse cenário, a Fundação Victor Civita (FVC) decidiu descobrir quem é e o que pensa esse personagem relativamente novo no cenário educacional brasileiro, escolhendo-o como tema de uma pesquisa intitulada O Coordenador Pedagógico e a Formação Continuada de Professores: Intenções, Tensões e Contradições. Realizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC), sob a supervisão de Cláudia Davis, o estudo teve a coordenação de Vera Maria Nigro de Souza Placco e de Laurinda Ramalho de Almeida, ambas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e de Vera Lúcia Trevisan de Souza, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Graças a ela, fizemos esta edição especial, com reportagens e seções tratando de temas relativos à coordenação pedagógica. 

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Um depoimento: Estive no lançamento dos resultados desta pesquisa. Foi no Conselho Nacional de Educação/DF- Brasília. Pude falar, inclusive sobre QUEM SOMOS NÓS PARA EDUCAR? QUEM SOMOS NÓS PARA ORIENTAR? Que percursos formativos devem ser compreendidos para atuarmos como FORMADORES DE PROFESSORES e DESPERTAR O BELO E A BELA ADORMECIDA DENTRO DE CADA UM? 

Os nossos antepassados foram educados nas atitudes do silêncio, e transmitiram-nos esse conhecimento. Observa, escuta, e depois atua. Essa é a forma de viver.

«Nós, os índios, conhecemos o SILÊNCIO. Não o tememos. De facto, para nós, ele é mais poderoso que as palavras.

Os nossos antepassados foram educados nas atitudes do silêncio, e transmitiram-nos esse conhecimento. Observa, escuta, e depois actua, diziam-nos. Essa é a forma de viver.

Observa os animais para ver como cuidam das suas crias. Observa os mais velhos para ver como se comportam. Observa ao homem branco para ver o que quer. Observa sempre primeiro, com coração e mente quietos, e então aprenderás. Quando tiveres observado o suficiente, então poderás actuar.

Convosco passa-se o contrário. Vocês aprendem falando. Premiam as crianças que mais falam na escola. Nas vossas festas todos tratam de falar ao mesmo tempo. No trabalho estão sempre em reuniões nas quais todos se interrompem a todos, e todos falam cinco, dez ou cem vezes. E chamam a isso “resolver um problema “. Quando estão numa sala e há silêncio, ficam nervosos.
Têm que encher o espaço com sons. Portanto falam compulsivamente, inclusive antes de saber o que vão dizer.
O homem branco gosta de discutir. Nem sequer permite que o interlocutor termine uma frase. Interrompem sempre. Para os índios isso é muito desrespeitoso e muito estúpido. Se tu começas a falar, eu não vou interromper-te. Ouvirei. Talvez deixe de te escutar se não gosto do que estás a dizer. Mas não vou interromper-te. Quando terminares, tomarei minha decisão sobre o que disseste, mas não te direi se não estiver de acordo, a menos que seja importante.

Em caso contrário, simplesmente ficarei calado e afasto-me. Disseste-me o que eu necessitava saber. Não há mais nada a dizer. Mas isso não é suficiente para a maioria da gente branca.

Nós deveríamos pensar nas nossas palavras como se fossem sementes. Deveríamos planta-las, e depois permitir-lhes crescer em silêncio. Os nossos antepassados ensinaram-nos que a Terra sempre nos fala, mas que devemos guardar silêncio para que possamos escutá-la. Existem muitas vozes além das nossas. Muitas vozes …”

(Extractos do livro. ” Neither Wolf  nor Dog.  On Forgotten Roads] with an Indian Elder” de  Kent Nerburn. New World Library, 1994)