A mudança começa de dentro para fora. O autoconhecimento nos leva a escolhas mais conscientes e éticas. Quando paramos para refletir sobre nossos comportamentos, percebemos que temos o poder de transformar a convivência no trabalho com pequenos gestos de respeito e empatia.
A ética vai além do cumprimento das normas; ela envolve respeito ao outro e valorização de cada pessoa. Ao nos tornarmos mais conscientes de nossas próprias atitudes, abrimos espaço para o diálogo e para a construção de relações mais justas.
Não é mimimi: A discriminação e o preconceito existente na sociedade nas nossas atitudes cotidianas estão arraigados em nossos padrões de comportamento. Precisamos constantemente estar alerta e pensar sobre isso para nos livrarmos dessa prática. (O ABC da Violência Contra a Mulher no Trabalho)
Não é mimimi: Quando você desvaloriza uma mulher julgando o comportamento dela, sua forma de vestir e de ser, você está contribuindo para a naturalização da violência contra a mulher. Lembre-se: ninguém “merece” ser vítima de violência. (O ABC da Violência Contra a Mulher no Trabalho)
O ABC da Violência Contra a Mulher no Trabalho
“A presente cartilha foi elaborada por uma comissão constituída pelos integrantes do Grupo de Trabalho de Gênero (GT-Gênero) da Coordenadoria Nacional de Promoção da Igualdade e Combate à Discriminação no Trabalho – COORDIGUALDADE e de membros da Câmara de Coordenação e Revisão, ambos do Ministério Público do Trabalho. Ela tem por objetivo esclarecer conceitos relacionados à violência contra a mulher que podem ter repercussão no ambiente de trabalho para facilitar o diálogo entre trabalhadores, empresas e sindicatos. O texto identifica as diversas modalidades de violência inspirado na classificação adotada pela Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006), no art. 7º, ou seja: física, psicológica, sexual, patrimonial e moral”.
Assim como no final de uma reunião… Surgiu em confidência o CAPACITISMO.
O capacitismo é uma forma de discriminação que subestima as capacidades de pessoas com deficiência, incluindo as que estão no espectro autista. Para mulheres autistas, essa barreira se torna ainda mais desafiadora devido às expectativas sociais de gênero. Muitas vezes, os sinais de autismo em mulheres são invisibilizados ou mal compreendidos, o que leva ao diagnóstico tardio ou incorreto. As mulheres autistas enfrentam tanto o preconceito em relação às suas habilidades quanto a pressão para se adequarem aos padrões de comportamento feminino. Superar o capacitismo passa pela promoção de uma maior conscientização sobre as diferentes formas de manifestação do autismo e pela criação de ambientes inclusivos que valorizem a diversidade neurológica e permitam a expressão plena dessas mulheres em todos os aspectos da vida.