Procura-se uma Escola para Valentina e Afins: Reimaginando Futuros e Construindo um Novo Contrato Social para a Educação

“Procura-se uma Escola para Valentina e Afins”

A crônica da professora Sara Rozinda Mestre e Doutora em Educação, “Procura-se uma Escola para Valentina e Afins publicada no jornal Correio da Lavoura“, nos convida a refletir sobre a importância de reimaginar o papel das escolas na educação das crianças da Geração Alpha. Criadas em um mundo digital, em rápida transformação, essas crianças trazem consigo novas perspectivas e potencialidades que precisam ser compreendidas, acolhidas e valorizadas. Esse olhar se alinha ao documento da UNESCO “Reimaginar nossos futuros juntos: um novo contrato social para a educação”, que propõe um compromisso de reformulação educacional para acolher as novas gerações, promovendo uma educação baseada na empatia e no desenvolvimento integral.

Oportunidades para Escolas e Projetos Focados na Empatia


Para atender às necessidades da Geração Alpha, as escolas têm a oportunidade de desenvolver projetos que priorizem a empatia, a humanização e o acolhimento, promovendo um ambiente onde cada estudante seja valorizado como um ser único e integral. Segundo o documento Reimaginar nossos futuros juntos: um novo contrato social para a educação da UNESCO, a educação precisa promover relações sólidas e respeitosas entre professores, estudantes e a comunidade escolar, monitorando que o desenvolvimento socioemocional é tão importante quanto o acadêmico. Dessa forma, a escola se torna um espaço de crescimento, pertencimento e respeito mútuo, incentivando o florescimento de cada talento.

Formação de Professores Baseada em Design Thinking e Afins

Para reimaginar o papel dos professores na educação dos jovens da Geração Alpha, a formação pode utilizar o Design Thinking como estrutura principal. Essa metodologia é eficaz para desenvolver estratégias educacionais que respondam às necessidades dos estudantes, promovendo empatia, criatividade e acolhimento. A seguir, uma proposta de formação que coloca a empatia no centro do processo educacional:

  • Empatia e Escuta Ativa

Objetivo: Conectar os educadores ao universo dos alunos, promovendo empatia e escuta ativa.
Ação: Workshops focados na escuta ativa e no entendimento das necessidades e perspectivas dos alunos.
Atividades: Entrevistas e dinâmicas com alunos e familiares para criar um “mapa de empatia”, que orienta os próximos passos.

  • Definição de Necessidades e Criação de Personas

Objetivo: identificar os principais desafios e oportunidades no ambiente escolar.
Ação: Criar perfis (personas) que representem diferentes perfis de estudantes, permitindo estratégias personalizadas.
Atividades: Reuniões colaborativas para definir temas e elaborar ações específicas que atendam a cada perfil.

  • Ideação e Brainstorming

Objetivo: Estimular soluções criativas para acolher as necessidades dos alunos.
Ação: Sessões de brainstorming que incentivam o diálogo e a criação de atividades que promovem o autoconhecimento e a comunicação.
Atividades: Desenvolvimento de projetos e oficinas criativas de inteligência emocional que incentivam a cooperação e a resolução de conflitos.

  • Prototipagem e Experimentação

Objetivo: Testar e ajustar as ideias com os estudantes.
Ação: Aplicação de métodos em atividades piloto, como rodas de conversa e atividades em grupo.
Atividades: Implementação de workshops socioemocionais para praticar habilidades como empatia e resiliência.

  • Avaliação e Ajustes Contínuos

Objetivo: Melhorar continuamente as metodologias de ensino, promovendo uma adaptação dinâmica às necessidades dos estudantes.
Ação: Coletar feedback e realizar reuniões para ajustes nas práticas educacionais.
Atividades: Reuniões de avaliação com feedbacks de alunos e educadores, promovendo uma formação contínua e reflexiva.


Essa abordagem formativa fornece às escolas um caminho para se tornarem verdadeiros ambientes de acolhimento e desenvolvimento integral para a Geração Alpha. Ao centrar a empatia e a escuta ativa no processo educativo, ajudamos a formar cidadãos colaborativos e conscientes, aptos a responder aos desafios de um mundo em constante mudança. Dessa forma, atendemos ao apelo da professora Sara Rozinda e ao chamado da UNESCO, oferecendo um espaço para que jovens como Valentina encontrem apoio para desenvolver sua autonomia e expressar todo o seu potencial.

Convite

Aproveitamos para convidar a todos para uma entrevista online especial no lançamento do programa Atelier de Saberes – Costurando Saberes, Orientando Quem Orienta Futuros. A professora Sara Rozinda compartilhará sua visão sobre o papel da empatia na educação e a importância de acolher a Geração Alpha, discutindo como podemos moldar um futuro mais inclusivo e compassivo para nossos jovens. *A data será divulgada em breve*.

Kit SOE

Durante o evento, será apresentado também o KIT SOE — um conjunto de ferramentas desenvolvidas para orientadores educacionais e especialistas em educação. O KIT SOE oferece métodos práticos para reimaginar o ambiente escolar, com foco no acolhimento, na mediação de conflitos e no desenvolvimento das potencialidades dos estudantes. Participe deste encontro para conhecer as ferramentas que podem transformar a educação e criar um novo contrato social, onde cada talento seja revelado e onde as escolas sejam espaços de aprendizagem, acolhimento e valorização dos indivíduos.

Entre em contato. Clique aqui para saber mais.

Simpósio on-line Design Thinking para você, que “atua educando a dor”… Educador

Dialogando com você… EducaDOR

(…)

“Desde a certificação com Facilitadora em Design Thinking para Educadores, avistei o fio condutor comum a todos os acontecimentos, ou seja, o padrão que liga, conectando significados e significantes, transbordando a magia da transdisciplinaridade e sincronicidade. Tenho desafiado com mais potência pedagógica, as competências e limites daqueles que desejam descobrir a satisfação de sair da zona de conforto, sentindo-se capacitados a enfrentar novos desafios, ressignificar  crenças e padrões de pensamentos que refletem diretamente na motivação do professor e consequentemente na do aluno, permitindo um ambiente vivo, colaborativo e empático para o desenvolvimento do aprendizado, ao engajamento do aluno e, por fim, ao aumento da performance educacional.

Precisamos tratar das permanentes transformações  do universo e do lugar do humano que deseja SER autoconsciente e capaz de transformações com abordagens ativas que  auxiliam  a cocriar respostas para suas/nossas perguntas cotidianas com paixão e compaixão. Precisamos compreender que “a graça é ousar dar um passo em direção ao outro, ir além do medo de não ser amado”, além de buscar força em si mesmo, transformando-se.

A autotransformação é um desafio urgente  no “Agora”… E descobrir o Agora é também descobrir-se… Saber-se “quem é”. “De onde veio”… “Para onde vai”… Perceber a profundidade do momento presente. (trecho de um depoimento – https://relatorioie.weebly.com/depoimento.html)

O Simpósio nos convida ao pensamento coletivo sobre Cidadania Digital, Educação Híbrida e Itinerários Formativos… Tudo, aparentemente está posto, no entanto, como podemos juntos nos desafiarmos e lançarmos mãos das nossas aprendizagens, metodologias e abordagens para protagonizarmos a felicidade de “educar a dor” rompendo paradigmas com as inovações que nos trouxeram até aqui e nos levam para todos os lugares inesperados e mais felizes…  O DIÁLOGO, A ESCUTA, O COLETIVO E A CORAGEM DE SAIR DA ZONA DE CONFORTO e buscar a SERENDIPIDADE PEDAGÓGICA COM POSSIBILIDADES INESPERADAS.

Venha conosco. Desafie-se! Inscreva-se e conosco venha cocriar a “educação da nossa dor”, Educadores.

Empatia, um tema de estudo

O primeiro Museu da Empatia do mundo abre em Londres no dia 4 de Setembro como parte do Thames Festival, que vai trazer atrações diversas para a capital inglesa. Nesse museu, uma exposição itinerante que vai viajar internacionalmente depois daqui, os visitantes encontram um espaço onde poderão se colocar no lugar de outras pessoas e ver o mundo através dos olhos delas. O objetivo é desenvolver a empatia e criar uma revolução global através das relações humanas. Uma pesquisa científica revelou que 98% das pessoas tem a habilidade de criar empatia mas são poucas as que conseguem alcançar o potencial completo. Funciona assim: o visitante diz o tamanho do sapato ou pede uma sugestao de história para as organizadores. A pessoa então precisa vestir os calçados dessa pessoa, disponíveis em uma estante (em uma alusão à expressão inglesa in your shoes que literalmente significa “nos seus sapatos” mas cujo significado real é estar no lugar de alguém) e andar por uma milha neles (pouco mais de um quilômetro e meio). E enquanto caminha nos pés de outra pessoa, o visitante escutará um áudio em um pequeno ipod suffle com a história dela, como se fosse uma conversa com alguém que não está lá e vai descrever o mundo segundo a própria visão. Leia mais…