Orientando quem Orienta o DIÁLOGO
Olá, como vai? Aceita tomar um CHA, sim, este não tem acento!?
Este é o segundo convite para pensarmos juntos sobre a prática do diálogo na atualidade. No primeiro recebemos contribuições de algumas internautas. Vejamos:
– Acredito na importância do diálogo, mas sempre acho que na correria do dia a dia seria possível e necessário dialogar um pouco mais… “Evitando conflitos e somando respeito.” [Andreia Leão]
Andreia, nosso pensamento é a fonte de toda ação. Tudo nasce em nossas mentes. Você afirma a crença na importância do diálogo, reforçando a proposta de David Bohm, fundada na ideia de se nos tornássemos mais conscientes do nosso processo de construção do pensamento coletivo e dos significados que deles decorrem, e se compartilhássemos, na liderança, a responsabilidade para agirmos visando o todo, conseguiríamos mudar o mundo. Pensar a qualidade do diálogo é a promessa da prática consciente, em oposição à discussão.
Karla Corrêa, internauta que também abriu o diálogo, por meio do comentário. De forma assertiva ressalta que “Certamente que o diálogo é a melhor ferramenta de comunicação! Pode surgir a tecnologia mais avançada que ainda assim não substituirá o diálogo! Porque ele nasce da vontade de interagir com o outro, nasce da troca de palavras, gestos e sentimentos, fazendo com que cada um se expresse e procure atingir o outro com quem dialoga. O diálogo é por si só democrático, pois ele permite que todos falem e quando não segue esta regra, torna-se monólogo, beirando o autoritarismo! O que o mundo hoje está precisando é de mais diálogos acontecendo em todas as esferas e instâncias, em todos os grupos e tribos, em todos os setores e áreas, a fim de que cada um possa ouvir e ser ouvido com um único objetivo: o entendimento entre as partes! E conclui, com um chamado: Vamos dialogar sempre!”
Peter Block diz que o que realmente importa em nossas vidas é sempre medido por meio da conversação. Você já havia pensado sobre isto? Tudo parece óbvio, no entanto, dialogar no remente a ouvir o outro plenamente, a respeitar diferenças de opiniões e entendimentos, a ouvir sem resistência e julgamentos (escuta ativa), a compartilhar responsabilidades, além de ouvir e perceber a forma de como está comunicando com o outro. Qualquer conversação ou diálogo será tão poderoso quanto a intenção e as habilidades das pessoas que dele participam.
É preciso comunicar com clareza a intenção e o propósito, para colher como resultado o verdadeiro diálogo alinhado na construção de parcerias colaborativas sustentáveis. Temos ferramentas tecnológicas que facilitam a comunicação, no entanto, antes de tudo, precisamos ir além da caixa de nossos pensamentos, respirar fundo e contar até cem, reparar nas próprias reações e suposições.
“Acredito no poder transformador do diálogo”, um comentário compartilhado por Andreia, que conclui com uma afirmativa, e também nos convida a pensar, que podemos ser responsáveis pela transformação de pessoas ou de situações, por meio do CHA (conhecimentos, habilidades e atitudes), dirigindo a atenção para diversas maneiras de conversar.
Aceita o desafio de tomar este CHA? Os ingredientes são conhecimentos, Habilidades e Atitudes. Usando estes ingredientes você criará a mudança que deseja ver.
Que tal, criar espaço na sua rotina para tomar esse CHA? A dica é: OBSERVE-SE e OBSERVE o que o seu comportamento gera no contexto e nas pessoas. Depois faça comentário aqui no site. Afinal, estamos dialogando.
Agradeço a você por ter lido até aqui, e já lhe convido para tomar CHA, cocriando um novo design para melhor relacionamento intrapessoal e interpessoal e beneficiar mais pessoas com a mais poderosa ferramenta de comunicação…O diálogo!
Duvidas ou sugestões sobre este tema? Estou a disposição para dialogar e compartilhar conhecimento! Dialogue comigo em [www.orientandoquemorienta.com.br] ou pelo Escritório Virtual de Coaching.
Os seus comentários poderão fazer parte do e-book que será criado com os 10 artigos.
Referência: Diálogo – Redescobrindo o poder transformador da conversa, Linda Ellinor e Glenna Gerard, Editora Futura, 1998