Como podemos trilhar conscientemente o caminho do analógico ao digital na construção da identidade profissional?
Com o avanço da tecnologia, a educação se transformou. Agora temos que encontrar maneiras de trilhar conscientemente o caminho do analógico ao digital na construção da nossa identidade profissional. Mas como podemos fazer isso de uma forma que seja eficaz e bem-sucedida?
Quem somos nós para educar?
Como podemos auxiliar o educador, peça fundamental na formação de futuras gerações, a enfrentar desafios que ultrapassam a simples transmissão de conhecimento? Estas são questões complexas que exigem uma abordagem cuidadosa.
Desafios e Oportunidades
A educação é um campo cheio de desafios, mas também de oportunidades. Temos que lidar com a rápida mudança do mundo em termos de tecnologia e sociedade – um mundo muitas vezes referido como VUCA (Volátil, Incerto, Complexo, Ambíguo) ou BANI (Brittle, Anxious, Non-linear, Incomprehensible). No entanto, também temos oportunidades incríveis para aprender e crescer, para nos adaptarmos e inovarmos.
Inteligência Coletiva
Um conceito que pode nos ajudar a lidar com esses desafios e aproveitar essas oportunidades é a inteligência coletiva. Esta é a ideia de que podemos combinar nossos conhecimentos e habilidades para criar algo maior do que a soma de suas partes. A inteligência coletiva torna-se uma ferramenta poderosa para enfrentar a complexidade, envolvendo alunos, professores, gestores e toda a comunidade escolar no processo de aprendizagem.
Transdisciplinaridade
Outra abordagem que pode nos ajudar é a transdisciplinaridade. Este é um termo originalmente criado por Jean Piaget em 1970 que se refere à integração de conhecimentos para promover uma compreensão ampla e humanizada. A transdisciplinaridade articula elementos além das disciplinas, buscando compreender a complexidade do mundo real.
Quem cabe no seu TODOS
Como gestores educacionais, temos um papel crucial como maestros. Nossa tarefa é promover a inclusão significativa, discutindo o amplo significado de “TODOS” para incentivar uma abordagem que valorize a diversidade e igualdade de oportunidades. Precisamos ser mentores, inspiradores e facilitadores, criando um ambiente propício para que educadores e alunos alcancem seu potencial máximo.
Um novo design para o ensino e a aprendizagem
Para fazer tudo isso, precisamos incorporar uma mentalidade de designer. Precisamos ser mediadores, facilitadores, curadores e coaches. Precisamos estar dispostos a experimentar, transgredir e questionar nossas próprias atitudes e os resultados do cotidiano. E se o coordenador pedagógico não fosse visto como um mero tapa-buraco, mas como um agente de transformação? Como poderíamos superar a crise de identidade, priorizando a formação docente e desempenhando nosso papel de maneira mais integral?
Para finalizar, gostaria de compartilhar uma poesia de Fernando Pessoa que ilustra bem a nossa tarefa como educadores: “Caiu no chão a laranja, caiu no chão a laranja, caiu no chão a laranja e rolou pelo chão fora. Vamos apanhá-la juntos, e o melhor é ser agora.”
Espero que esta reflexão tenha te ajudado a pensar sobre o seu papel de liderança em todas as áreas, especialmente na educação. Esse tema fez parte da palestra realizada na abertura do ano letivo e acolhimento das lideranças educacionais do município de Santo Antônio de Pádua. Você também pode levar essa temática no formato por você desejado reuniões pedagógicas e formações continuadas para a sua equipe. Estou à disposição para qualquer dúvida ou comentário. Clique aqui e peça o material completo gratuitamente! Você também pode me encontrar em www.gracasantos.com.br.