Arquivar dezembro 19, 2023

Curadoria de materiais para Orientar o Pensamento Crítico na Educação de Crianças Atípicas

Em meio aos desafios e às descobertas que permeiam a minha jornada como Orientadora Educacional de escola pública, especialmente do ensino fundamental, tenho mergulhado profundamente na essência das necessidades das crianças atípicas e suas famílias. Além dos laudos e das classificações que moldam muitas vezes nossas percepções, tenho me dedicado incansavelmente a ir além: compreender, apoiar e letrar de forma prática e acessível os pais e mães que protagonizam histórias tão singulares.

O material que compartilho não é somente um repositório de informações, mas sim um convite à reflexão e à construção conjunta de estratégias capazes de impulsionar o desenvolvimento do pensamento crítico dessas famílias, em especial.

A complexidade de compreender e apoiar famílias e atípicas exige mais do que palavras: requer ação, compaixão e um compromisso inabalável com a inclusão. E é com esse propósito que esta curadoria é apresentada, como uma ponte entre o desconhecido e o esclarecimento, entre a singularidade e a compreensão coletiva.

Acredito profundamente no poder transformador da informação pedagógica e da educação como alicerce para o florescer de cada pessoa, independentemente das diferenças que os tornam únicas. 

Juntos, podemos criar um ambiente onde cada criança, independentemente das suas peculiaridades, seja não apenas compreendida, mas celebrada e capacitada a alcançar a sua potencialidade máxima à luz de famílias bem informadas, letradas no universo da inclusão. 

A inclusão se inicia nas nossas atitudes!!

Meu compromisso vai além das palavras, é uma entrega constante para compreender, apoiar e guiar de maneira prática e empática educadores, pais e mães que escrevem histórias únicas ao lado de seus filhos. Buscando aprimoramento para oferecer um suporte mais robusto, mergulhei nas pós-graduações em ABA – Análise Aplicada do Comportamento e outra especificamente em Neuroeducação. Este estudo (ABA) profundo explora a interação entre ambiente, comportamento e aprendizagem, desvendando como o repertório e as respostas individuais podem construir os caminhos do desenvolvimento.

Convite

Assim, convido a todos a mergulharem neste guia, a compartilharem experiências e a trilharem um caminho de aprendizado mútuo com a curadoria de materiais eterna e infinita que apresento aqui e agora para você de fontes confiáveis, tais como: Portal de Boas Práticas é uma iniciativa do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e Adolescente Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), do Ministério da Saúde, Ambiente Virtual de Aprendizagem do Ministério da Educação (MEC), Escola de Saúde Pública do Paraná/Ministério da Saúde, entre outras que encontrei nos mergulhos para melhor orientar as famílias e educadores em geral.

  • Capacitação em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) voltada ao Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) para Pais, Cuidadores e EducadoresClique aqui.
  • Autismo: o que os profissionais precisam saber? Clique aqui.
  • Formação de Professores em Neuroeducação Clique aqui.
  • Capacitação Multiprofissional em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) voltada ao Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)Clique aqui.
  • Estatuto da Criança e do Adolescente – Clique aqui.
  • Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista – Clique aqui.
  • Lei 13.370/2016 que reduz da jornada de trabalho de servidores públicos com filhos autistas. Clique aqui.
  • Lei 8.899/94: Garante a gratuidade no transporte interestadual à pessoa autista que comprove renda de até dois salários mínimos. A solicitação é feita através do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS).
  • Lei 8.742/93: A Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), que oferece o Benefício da Prestação Continuada (BPC). Para ter direito a um salário mínimo por mês, o TEA deve ser permanente e a renda mensal per capita da família deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo. Para requerer o BPC, é necessário fazer a inscrição no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e o agendamento da perícia no site do INSS.
  • Lei 7.611/2011: Dispõe sobre a educação especial e o atendimento educacional especializado.
  • Lei 7.853/ 1989: Estipula o apoio às pessoas com deficiência, sua integração social, institui a tutela jurisdicional de interesses coletivos ou difusos dessas pessoas, disciplina a atuação do Ministério Público e define crimes.
  • Lei 10.098/2000: Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida.
  • Lei 10.048/2000: Dá prioridade de atendimento às pessoas com deficiência e outros casos.
  • Lei 14.624: A Lei Cordão de Girassol identifica pessoas com deficiências ocultas através do uso de um cordão de fita com desenhos de girassóis. Pode ser utilizado por autistas, mas é importante ressaltar que mesmo utilizando o cordão é necessário utilizar documento que comprove a deficiência, caso seja solicitado.

Você busca orientação para educar e se comunicar melhor com seus filhos e alunos? Ofereço mentoria para educadores e instituições. Também coordeno um projeto inspirador ‘Encontros Essenciais Pais: Escola e Família’. Conheça minha obra Coaching familiar: Educação de filhos e solução de conflitos, lançada em 2018 pela editora paulista Literare Books International.

Como podemos orientar quem orienta a desenvolver uma abordagem significativa para a Conscientização Antirracista?

Nossa jornada rumo à igualdade começa com ações concretas, além de compartilhar frases de efeito. 

É hora de nos tornarmos agentes ativos de mudança, orientando e
inspirando outros a agirem com consciência antirracista em seus
pensamentos, gestos, atitudes e comunicação. É hora de nos tornarmos agentes ativos de mudança, orientando e inspirando outros a agirem com consciência antirracista em seus pensamentos, gestos, atitudes e comunicação.

Práticas que orientam quem orienta a conscientizar sobre o antirracismo que vão além de compartilhar frases impactantes

1. Educação e Informação:

  • Conheça a História: Estudar a história do racismo e suas ramificações. Compartilhar informações relevantes e históricas para contextualizar a luta antirracista.
  • Recursos e Leituras: Indicar livros, documentários e recursos que apresentam perspectivas diversas sobre o tema. Incentivar à reflexão crítica.

2. Autoreflexão e Desconstrução:

  • Questionamento Interno: Incentivar a autorreflexão sobre preferências e preconceitos internalizados. Encorajar a desconstrução de estereótipos arraigados.
  • Diálogo Aberto: Criar espaços seguros para discutir questões raciais. Valorizar a escuta ativa e a empatia.
@AssociacaoNovaEscola

3. Ações Tangíveis:

  • Engajamento na Comunidade: Participar e promover eventos, workshops e atividades que abordem o antirracismo de maneira prática e aplicável.
  • Advocacia e Apoio: Apoiar organizações e iniciativas antirracistas. Promover campanhas e petições relevantes.

4. Comunicação Empática e Inclusiva:

  • Linguagem Sensível: Estar atento à linguagem utilizada. Evitar termos pejorativos ou discriminatórios e promova uma comunicação inclusiva.
  • Conversas Desafiadoras: Incentivar conversas difíceis, mas permitidas, sobre raça e privilégios. Cultivar um ambiente de respeito e aprendizado mútuo.

5. Compromisso Contínuo:

  • Persistência e Adaptabilidade: A mudança é um processo contínuo. Estar preparado para persistir, adaptar-se e aprender com os desafios.
  • Aliados e Redes de Apoio: Buscar e construa alianças com outros defensores do antirracismo para fortalecer o impacto coletivo.

Dicionário de expressões (anti) racistas é lançado pela Defensoria em homenagem ao Dia Nacional da Consciência Negra

Sabe aquela expressão que a gente fala sem nem pensar? Quem nunca sentiu “inveja branca” ou chamou aquela pessoa metida, ou grosseira de “boçal” que atire a primeira pedra. Mas, não dá para continuar falando que fulana tem um “pé na senzala” após aprender que este palavreado é uma infeliz recordação da escravidão no Brasil, época em que o único lugar permitido às mulheres negras era a cozinha da casa grande. (https://www.defensoria.ba.def.br/)

Eva Rodrigues, Especializada em Direitos Humanos da Defensoria




“O dicionário antirracista reúne diversas expressões comumente ditas pela população, de forma intencional ou não, que são fruto de uma construção racista, ancorada no passado escravagista brasileiro. O que as pessoas muitas vezes não percebem é que estas microagressões afetam diretamente o povo negro, rebaixam sua autoestima e colocam as pessoas negras num lugar de inferioridade moral, estética, social e intelectual frente às pessoas brancas, que seguem intocadas em seus privilégios”

Orientar e conscientizar sobre o antirracismo vai além de compartilhar frases impactantes.

É um compromisso diário com a educação, ação e transformação. Ao adotar essas práticas, estamos pavimentando o caminho para um ambiente mais inclusivo, equitativo e justo para todos. O antirracismo não é apenas uma ideia, mas uma ação que exige empatia e um compromisso genuíno com a mudança.

Seguir esse roteiro não apenas nos torna conscientes, mas também inspira outros a se unirem nessa jornada em direção à igualdade racial.

É fundamental lembrar que a verdadeira mudança começa dentro de cada um de nós. Cada passo dado na direção de um mundo antirracista é significativo. Estas sugestões servem como um mapa para ações concretas e reflexões profundas. 

Unidos, temos o poder de forjar um futuro que celebre a diversidade, onde todas as vozes são ouvidas e cada indivíduo tem acesso a oportunidades equitativas. Devemos agir, aprender e crescer juntos. 

Essa base é essencial para construir uma sociedade mais justa e acolhedora para todos os seus membros, independentemente da cor da pele.

O poder transformador está em nossas mãos e, juntos, podemos fazer mudanças pedagógicas

significativas.

Dicionário de expressões (anti) racistas

E como eliminar as microagressões do cotidiano

Reflita sobre suas ações, eduque-se e comprometa-se com a construção de um mundo mais justo e inclusivo. A mudança começa dentro de cada um de nós. Vamos nos comprometer com a igualdade e agir agora.

Que tal darmos um passo em direção à mudança?

Encontros Essenciais: Família e Escola – Inclusão e acolhimento aos temas atuais

Há muito tempo, nós duas estamos em busca de uma parceria profissional que reflita nossas ideias pedagógicas e empreendedoras, bem como nosso desejo de trabalhar juntas. Finalmente, essa coprodução ganha vida na forma da iniciativa Encontros Essenciais: Família e Escola, um marco significativo na promoção da inclusão e acolhimento de temas atuais na educação.

Nosso evento de três dias foi elaborado com um propósito claro em mente: enfatizar a importância dos temas atuais na educação e oferecer orientação, apoio e recursos cruciais para mães, pais, educadores, gestores de escolas, profissionais de saúde e todos os que dirigem o objetivo de uma educação inclusiva.

Em um mundo onde a demanda por acolher crianças atípicas cresce a cada dia, nossa missão é construir pontes que promovam um diálogo aberto, compartilhando experiências e criando uma comunidade de apoio. Queremos garantir que ninguém fique para trás na jornada de aprendizagem.

Nossa visão é clara e nossa dedicação é inabalável e resistente. Portanto, tornamos nosso evento acessível a todos. Enquanto as inscrições disponíveis estão para compra por escolas particulares, a escola pública pode ter acesso gratuito. Tudo o que é necessário é entrar em contato diretamente, fornecendo o nome da instituição de ensino fundamental onde atua e seu número de matrícula. Isso reflete nosso compromisso em contribuir para uma educação mais inclusiva e acessível, eliminando barreiras financeiras.

Convidamos calorosamente todos os que desejam fazer a diferença, aprender, crescer e colaborar na busca por uma educação mais inclusiva e acolhedora em nossas escolas e comunidades. Se você é um pai, uma mãe, um educador, um gestor escolar, um profissional de saúde ou simplesmente alguém interessado em tornar nosso mundo um lugar melhor para todos, “Encontros Essenciais: Família e Escola” é uma oportunidade para se envolver, compartilhar e aprender com outros que unem nossa visão de inclusão e diversidade na educação.

Programa de Mentoria para Orientadores Educacionais

No contexto educacional contemporâneo, é inegável que os orientadores enfrentam desafios complexos e demandas em constante evolução. À medida que a interação com crianças e adolescentes torna-se mais multifacetada e interconectada, uma demanda por competências e habilidades específicas também se intensifica. 

Os orientadores educacionais são confrontados com a tarefa crucial de não fornecer apenas orientação acadêmica, mas também de cultivar o desenvolvimento socioemocional dos alunos, conforme as competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).



“Na mentoria para Orientadores Educacionais, os casos reais são projetos que concebi e executei pessoalmente, buscando fornecer exemplos práticos e desafios para expandir sua perspectiva e potencial pessoal e profissional. Esses insights importantes não se aplicam apenas ao ciclo atual, mas também alimentam um crescimento contínuo que certamente moldará os ciclos futuros.”

Graça Santos, Orientadora Educacional CBO · 2394-10

Nesse cenário, as dores enfrentadas pelos orientadores são diversas. A rapidez com que a tecnologia avança exige que eles compreendam e utilizem ferramentas digitais como aliadas na educação. A crescente diversidade cultural e social das salas de aula exige sensibilidade para lidar com as diferenças e promover a inclusão de todos os alunos.

Além disso, a complexidade das questões socioemocionais exige que os orientadores estejam preparados para abordar questões como ansiedade, autoestima, relacionamentos interpessoais e resiliência emocional. Integrar as competências socioemocionais da BNCC em sua atuação se torna um imperativo, garantindo que os alunos estejam preparados não apenas academicamente, mas também para enfrentar os desafios emocionais do mundo atual.

Diante dessas demandas, a necessidade de uma orientação eficaz que abrace essas múltiplas dimensões se torna evidente. A capacitação dos orientadores com competências amplas, desde a compreensão tecnológica à inteligência emocional, é vital para enfrentar os desafios complexos da educação moderna. A criação de um programa de mentoria que aborde essas necessidades específicas emerge como uma solução poderosa para capacitar os orientadores a navegar com confiança e excelência nesse cenário educacional em constante evolução.

Nossa jornada começa com a análise de 5 estudos de casos reais, projetos concretos desenvolvidos com alunos da educação básica. A seleção desses estudos representa um mergulho profundo na prática pedagógica. Cada estudo de caso oferece insights importantes e demonstra a aplicação real das estratégias discutidas.

Na escolha do livro “Coaching Educacional: Ideias e Estratégias para professores, pais e gestores que querem aumentar seu poder de persuasão e conhecimento”, de minha autoria e publicado pela Editora Leader em dezembro de 2012, encontramos uma base sólida e relevante para nosso percurso. Este livro abrange temas cruciais para orientadores, desde liderança e inovação até desenvolvimento pessoal e técnicas educacionais.

Nossa jornada começa com a análise de 5 estudos de casos reais, projetos concretos desenvolvidos com alunos da educação básica. A seleção desses estudos representa um mergulho profundo na prática pedagógica. Cada caso oferece insights importantes e demonstra a aplicação real das estratégias discutidas.

Embarcaremos em uma jornada inspiradora, desvendando o processo de capturar as reflexões de alunos que tiveram a coragem de se engajar, compreender e co-criar situações e projetos educacionais. Eles mergulharam de cabeça na exploração de suas próprias habilidades e competências, buscando compreender como poderiam transitar do estado presente para um estado desejado, tudo isso por meio de projetos pedagógicos meticulosamente contextualizados.

A base desta jornada sempre foi construída sobre os pilares do diálogo e da reflexão, alimentados pelo contexto cuidadosamente delineado pelos professores. À medida que examinamos cada caso, fica claro o fio condutor de confiança que permeou a colaboração entre educadores e alunos, resultando em uma experiência de ensino e aprendizagem em pé de igualdade.

Êpa! Peraí? O quê? “Catar feijão” e Ser um Educador Midiático tudo a ver!

Inspirada pela poesia “Catar Feijão” de João Cabral de Melo Neto, a Roda de Conversa virtual “Catar Feijão” e Ser Educador Midiático tudo a ver!” é um convite à transmissão contínua da educação midiática em contextos educativos formais e informais.
Nossas discussões e atividades se concentram em questões que surgiram a partir da poesia “Catar Feijão” de João Cabral de Melo Neto, tais como:

  • Como “catar feijão” está relacionado com ser um educador midiático?
  • Como podemos tornar a alfabetização midiática parte integrante do ensino cotidiano?
Inscreva-se: https://www.sympla.com.br/evento-online/catar-feijao-e-ser-um-educador-midiatico-tudo-a-ver/2189801

Vivemos em uma era de abundância de informação e desinformação, com novos formatos e linguagens de mídia surgindo constantemente. Isso exige que nós, educadores, nos aprofundemos em pesquisas e estudos sobre educação midiática, expandindo nossa visão sobre alfabetização e o desenvolvimento de habilidades para ler e ouvir de forma reflexiva, escrever de maneira responsável e participar conscientemente da sociedade conectada. Isso nos permite superar obstáculos e criar projetos educacionais inovadores.


“Catar feijão” e Ser um Educador Midiático tudo a ver! é um design com o resultado da remixagem da minha participAÇÃO como aprendiz no Programa de Certificação de Multiplicadores do Instituto Palavra Aberta.  Dessa forma, sustento o meu selo de Multiplicadora de Educação Midiática. (Graça Santos)

*****

Esta atividade está inscrita na 1ª edição da Semana Brasileira de Educação Midiática, marco significativo para promover a Educação Midiática em todo o território nacional como parte fundamental da educação para a democracia. A Semana é parte do projeto de formulação da Estratégia Brasileira de Educação Midiática (EBEM), um compromisso do governo federal de consolidar o campo da Educação Midiática como política pública de Estado, reconhecendo que o exercício da cidadania hoje em dia passa pela construção de um ambiente digital mais seguro e confiável.

Portanto, inspirada pela reflexão sobre a poesia e sua relação com nossa prática docente, convido você a se juntar a nós em uma “balbúrdia virtual”. Assim como a catação é um dos métodos mais antigos de separação de impurezas dos grãos, uma analogia com o trabalho pedagógico midiático sugere que estamos constantemente curando conteúdos em nossa prática educacional.

Entre Poesia e Movimentos: Minha Jornada no Mundo da Arte

Autoria: Glícia Eduarda Tavares Trindade

Entre Poesia e Movimentos: Minha Jornada no Mundo da Arte

Meu nome é Glícia Eduarda Tavares Trindade e tenho 17 anos. Me sinto lisonjeada em ter esse espaço para compartilhar um pouco da minha paixão pela arte.

Desde pequena estava sempre pelos cantos com folhas e lápis de cor; fazia poesia e redações desde que aprendi a escrever; o canto e o violão também ocupavam um espaço no meu coração. Mas foi pela dança que me apaixonei verdadeiramente. O fato de poder passar uma mensagem, tocar o coração de alguém, transmitir alegria usando meus movimentos, me deixou muito encantada.

Entretanto, foi no ensino médio, quando entrei no CIEP-137 Cecília Meireles e juntamente comecei as aulas de dança no Espaço Gênesis de Artes (EGA), estúdio de dança aqui de Petrópolis, que comecei a viver o que eu tanto sonhei.

No primeiro ano, fazendo o curso de empreendedorismo do turno integral do CIEP, aprendi sobre empreender em mim mesma e com isso desenvolver as habilidades que nem eu mesma sabia que tinha. Percebi que meu amor pela leitura e escrita, que surgiu na infância, ainda estava vivo dentro de mim, e por isso me senti tão feliz em ver a Graça contando com os olhos brilhantes sobre sua vida na educação.

Fui convidada para participar de um festival de artes na minha escola e acabei atuando em uma peça escrita por um amigo, e uma linda apresentação de dança com algumas amigas e professoras. Também fiz um solo de dança nesse festival nomeado por “A busca de pertencer” para, através dos movimentos, passar esperança para os jovens de que devemos descobrir quem somos e que a vida pode ser vivida com amor e leveza.

Continuei fazendo muitas aulas, participando de apresentações e competições, como o Festival Dançar por dançar em setembro de 2022, que me fez aprender muito.

Tudo isso aconteceu por que entendi que precisava abraçar as oportunidades que tinha ao meu redor de fazer o que eu amava, mas muito, além disso, aproveitar o caminho enquanto ainda não sei exatamente qual profissão quero seguir, para me desenvolver como pessoa. Afinal, é isso que levaremos para a vida.

Espero que isso te inspire, querido leitor, a valorizar muito mais a construção de quem você é, do que se limitar apenas em qual faculdade você quer cursar.

Orientando quem Orienta: Curadoria na Educação

Curadoria na Educação

Curadoria na Educação

Convido você a explorar as imagens e nutrir seu espírito inovador, aproveitando ao máximo as oportunidades que o mundo digital oferece.

“Orientando quem Orienta: Curadoria na Educação” – Este é o título de um artigo de minha autoria, publicado no livro “Educação: Inovações e Ressignificações” (editora LiterareBooks, 2018), na qual também atuo como Coordenadora Editorial. No decorrer do artigo, apresento um painel enriquecedor e inspirador, repleto de práticas, recursos online, projetos e ideias, todos projetados para ampliar suas habilidades no contexto digital.

A Dramaturgia e a Iniciação Científica no Ensino Médio

Autoria: João Bernardo de Souza Freire





Eu sou João Bernardo de Souza Freire, faço estágio na FAPERJ e sou um aspirante a diretor teatral. Nasci no dia 06/06/2006, em Petrópolis. Tenho hoje 17 anos e curso o 2º ano do ensino médio, na trilha de ciências humanas, do CIEP Cecília Meireles 137. Em uma roda de conversa com a ilustre Graça Santos, fui convidada a produzir este breve artigo sobre como me apaixonei pela arte dramatúrgica e como queria me tornar um estagiário de iniciação científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

Eu sou João Bernardo de Souza Freire, faço estágio na FAPERJ e sou um aspirante a diretor teatral. Nasci no dia 06/06/2006, em Petrópolis. Tenho hoje 17 anos e curso o 2º ano do ensino médio, na trilha de ciências humanas, do CIEP Cecília Meireles 137. Em uma roda de conversa com a ilustre Graça Santos, fui convidada a produzir este breve artigo sobre como me apaixonei pela arte dramatúrgica e como queria me tornar um estagiário de iniciação científica da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ).

Desde pequeno, sempre fui muito ligado ao mundo artístico, sendo que cantar foi o meu primeiro amor. Cantarolava e desafinava a maioria do tempo. Já fiz parte do Canta Petrópolis e fiz testes para outros corais; no entanto, com o passar do tempo, apaixonei-me pelos instrumentos, especialmente o piano e o violoncelo. Isso sempre fez parte de mim.

Posteriormente, encorajado pela mãe de uma colega, tentei escrever o meu primeiro livro, e nele comecei a desenvolver o apreço por criar uma realidade onde eu posso gerar vidas e expressar tudo o que não consigo transmitir verbalmente. No entanto, depois de um tempo, quis deixar essa ideia de lado.

Em 2022, terminei o ensino fundamental e ingressei no ensino médio no CIEP Cecília Meireles. O colégio está muito ligado ao mundo das artes, oferecendo opções formativas como dança, expressão e musicalidade. Assim, no meu primeiro festival de artes, estreei a minha primeira peça teatral: “A caminho da praia”. Um roteiro completo de metáforas comportamentais para os relacionamentos abusivos.

Ainda no meu primeiro ano do ensino médio, a FAPERJ, juntamente com o CEFET, iniciou um programa de iniciação científica. Lembro-me de estar próximo, um pouco depois do meu aniversário (junho), e em uma aula de filosofia. O professor nos falou sobre a bolsa de estudos e nos entregou uma ficha de inscrição. “É uma oportunidade que cai em seu colo.” Foi a frase que me convenceu a tentar a bolsa.

O ensino médio tem sido para mim uma oportunidade transformadora, que me mostrou as minhas dificuldades, levando-me ao autoconhecimento e à maturidade emocional, de modo que essa maturidade tornou-se consequência. O “Futurando com Ciência”, nome do projeto do qual faço parte, tem servido como uma ponte de transição dos hábitos de leitura do ensino fundamental para o acadêmico, método concedendo-me a chance de ser um agente da transformação que a sociedade atual exige. Posso comparar essa experiência com a chegada de um peixe a um novo aquário. E a relação com a dramaturgia tem me inspirado a reviver uma chama que jamais consegui que pudesse ser reacesa, sendo uma porta que se abre para qualquer um que sente no peito, mas tem dificuldade em expressar. Hoje, ansioso pelo mundo da psiquê humana, sendo minhas metas a arteterapia e a psicanálise.

Muitos adultos sem profissão são, na verdade, crianças artísticas cuja chama foi ofuscada.” – Frase do perfil: @Apollo_j.s (Instagram)

Da inquietação à paixão pelo aprendizado: A jornada de descoberta no CIEP 137 Cecília Meireles

Autoria: Bárbara Candido Migueis Diniz

“Só sei que nada sei”. A famosa frase atribuída a Sócrates me guia fortemente no âmbito escolar, já que no universo estudantil, todas as certezas que achava que tinha passaram por sérias e longas reformas e, muitas vezes, se enfraqueceram tanto que nem as tenho mais.

No início do Ensino Médio a sensação de não saber tudo me perturbava de forma constante, mas depois de muitas aulas comecei a me conformar que é essa inquietação que me levaria às minhas conquistas escolares e, logo, me apaixonei por essa necessidade de sempre estar me renovando. Essa paixão me levou a querer participar e aproveitar de tudo o que o CIEP 137 Cecília Meireles me proporcionava. Estava tudo lá o tempo todo, mas só a curiosidade e um pouco de ousadia me fizeram enxergar.

“Achei o equilíbrio entre as matérias escolares e a vida social” é algo que não me atrevo a dizer, mas posso falar que fundir os dois está sendo uma tática e um prazer. Olhar para seus professores como pessoas, coisa que os estudantes muitas vezes não fazem, e considerar seus colegas como parceiros com um objetivo comum que podem unir forças para o aprendizado é um começo. Além disso, ser atento ao que está acontecendo no ambiente escolar e no mundo é fundamental para ser um bom aluno. No caso do meu estágio, feito no campus da escola, todos os meus colegas de série receberam a oportunidade por meio de uma folha que nela continham todas as informações sobre o projeto, mas por falta de atenção e de curiosidade, muitos perderam essa oportunidade que me dá tanta alegria hoje.

Sou uma aluna que, como muitos outros, teve anos do ensino fundamental perdidos pela trágica
pandemia causada pelo COVID-19, fomos severamente afetados por esse fato e as consequências dele perpetuam atualmente quando vejo alunos que não sabem fazer uma pesquisa para um trabalho pela falta de prática, quando vejo alunos inteligentes, mas sem saúde mental para darem seu máximo, quando alunos que, pela perda dos pais na pandemia, tem que trabalhar e acabam sem tempo para se dedicarem ao estudo, alunos do NEJA (Núcleo de Educação de Jovens e Adultos) que muitas vezes têm filhos e trabalhos cansativos e mesmo assim querem o bem do saber, eu só posso aprender com essas pessoas, elas, sim, são uma grande inspiração para mim.
Bárbara Candido Migueis Diniz, uma jovem talentosa que, aos 16 anos, já exerce o papel de pesquisadora pela Faperj, nutre um sólido desejo de se tornar Historiadora. Atualmente, ela é aluna do CIEP 137 Cecília Meireles, uma instituição pública de ensino situada no estado do Rio de Janeiro, Brasil.

Sou uma aluna que, como muitos outros, teve anos do ensino fundamental perdidos pela trágica pandemia causada pelo COVID-19, fomos severamente afetados por esse fato e as consequências dele perpetuam atualmente quando vejo alunos que não sabem fazer uma pesquisa para um trabalho pela falta de prática, quando vejo alunos inteligentes, mas sem saúde mental para darem seu máximo, quando alunos que, pela perda dos pais na pandemia, tem que trabalhar e acabam sem tempo para se dedicarem ao estudo, alunos do NEJA (Núcleo de Educação de Jovens e Adultos) que muitas vezes têm filhos e trabalhos cansativos e mesmo assim querem o bem do saber, eu só posso aprender com essas pessoas, elas, sim, são uma grande inspiração para mim.

Como participar do #FofocaPedagógica, o podcast que promove o amor pela leitura em público

Olá, sou Graça Santos, pedagoga e escritora, apaixonada por leitura e novas abordagens na educação! Criei o #FofocaPedagógica, um podcast que promove o amor pela leitura em público. A primeira grande fofoca será a leitura do livro “Carta a Jovens Educadores“, organizado por André Gravatá e Serena Labate.

Este projeto surgiu durante a pandemia, quando comecei a prototipar um podcast. Infelizmente, a peste atrapalhou os encontros planejados, mas isso não me impediu de seguir em frente.

Neste novo cenário, com ferramentas tecnológicas avançadas, nasce uma nova ideia: leituras em voz alta, com a alma, trazendo à tona a poesia e a força presentes em cada linha e entrelinha. Por isso, gentilmente, solicito que você faça #FofocaPedagógica! Além de ouvir, encoraje-se e aceite o convite para fazer uma leitura em voz alta! Junte-se a nós nessa jornada de descobertas

Com o amor pela leitura e o desejo de explorar novas abordagens na educação, criei o #FofocaPedagógica, um podcast dedicado a promover a Leitura em Público. Inspirado pela orientação da associação francesa La Voie des Livres, o podcast segue a essência da leitura do rosto escondido, proposta por Marc Roger em seu livro “À pied et à voix haute”.

No primeiro episódio do #FofocaPedagógica, serão emocionantes leituras em voz alta de 25 cartas do livro “Cartas a Jovens Educadores/as”, organizado por André Gravatá, Serena Labate e Elidia Novaes. Essa obra valiosa tem licença CC BY NC SA, o que nos permite criar a partir desse material.

Comprometido em disseminar a riqueza dessas cartas e outras leituras, o #FofocaPedagógica convida a todos para juntarem-se a essa jornada de compartilhar livros e ideias, tornando-os circulantes e acessíveis a todos. A propagação do conhecimento é nosso objetivo e nossa paixão. Vamos fazer a #FofocaPedagógica e espalhar o poder da leitura em público!

Como participar do podcast #FofocaPedagógica?

Passo a passo para ler em voz alta no primeiro episódio do podcast #FofocaPedagógica:

  1. Acesse o link com o livro indicado, clicando aqui.
  2. Passe os olhos no livro na totalidade. Visualize e sinta a experiência da leitura.
  3. Escolha a carta que mais lhe emocionar e se identificar.
  4. Leia a carta escolhida em voz alta na frente do espelho, buscando expressar suas emoções.
  5. Após praticar a leitura em voz alta, pegue seu celular e acesse o gravador de voz.
  6. Grave a sua melhor versão da leitura em voz alta, capturando a emoção e a essência do texto.
  7. Envie seu áudio para o número (21) 98504-8357 ou para o e-mail contato@gracasantos.br.
  8. Junto ao áudio, inclua um breve texto se apresentando como leitor e compartilhando suas motivações para participar do podcast.
  9. Aguarde a publicação da sua leitura em voz alta no #FofocaPedagógica.
  10. Ao receber o link do episódio com a sua leitura, compartilhe-o nas redes sociais e incentive outras pessoas a participarem do podcast por meio da leitura.

Com esse passo a passo simples, você estará contribuindo para disseminar o amor pela leitura e pela educação, além de fazer parte de uma experiência coletiva enriquecedora.

Fofocas Pedagógicas!

Para potencializar a leitura coral ou individual em escolas e universidades, os professores podem utilizar o #FofocaPedagógica como uma valiosa ferramenta educacional. Veja algumas ideias de como participar e realizar avaliações dos alunos e turmas:

  1. Criar grupos de leitura: Divida a turma em grupos e selecione textos adequados ao nível de aprendizado de cada grupo. Estimule-os a lerem coletivamente e, depois, compartilharem suas percepções e interpretações no podcast #FofocaPedagógica.
  2. Leituras em voz alta: Realize leituras em voz alta de textos literários, poesias, ou até mesmo temas de estudo, e incentive os alunos a participarem do podcast individualmente, compartilhando suas leituras com o restante da turma.
  3. Debate e reflexão: Promova debates sobre os temas abordados nas leituras e peça aos alunos que expressem suas opiniões e análises no #FofocaPedagógica. Isso não só estimula o aprendizado como também fortalece o senso crítico dos estudantes.
  4. Avaliação através do podcast: Use o #FofocaPedagógica como uma forma alternativa de avaliação. Peça aos alunos que preparem resenhas, sínteses ou até mesmo produzam conteúdos originais para o podcast, mostrando o que aprenderam e como aplicam o conhecimento adquirido.
  5. Estímulo à criatividade: Incentive os alunos a criar suas próprias histórias, poesias ou até mesmo peças de teatro baseadas em textos estudados em sala de aula. Eles podem compartilhar essas produções no #FofocaPedagógica, criando um ambiente criativo e colaborativo.
  6. Interação com outras turmas: Promova interações entre diferentes turmas ou escolas através do podcast. Os alunos podem realizar leituras colaborativas, debates conjuntos e trocas de experiências, ampliando seus horizontes e aprendendo com novas perspectivas.
  7. Escuta ativa: Incentive a escuta ativa dos episódios do #FofocaPedagógica por parte dos alunos. Eles podem ouvir as leituras e reflexões dos colegas, assim como de outros estudantes, ampliando seu repertório e conhecimento.

Com essas práticas, os professores poderão fortalecer o hábito da leitura, estimular a expressão oral e escrita dos alunos, além de promover a integração e a colaboração no ambiente escolar. O #FofocaPedagógica se torna, assim, uma ferramenta poderosa para aprimorar o processo de ensino-aprendizagem e enriquecer a jornada educacional de todos os envolvidos. Vamos fazer parte dessa iniciativa e transformar a leitura em uma experiência coletiva e enriquecedora!

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