Arquivar julho 18, 2014

Estudos mostram que gentileza traz felicidade a quem a pratica. Projetos se dedicam a multiplicar esta virtude

Mas,
afinal, vale a pena ser gentil? Para a ciência, a resposta é sim. Em um estudo
da Universidade da Califórnia, a psicóloga Sonja Lyubomirsky pediu aos
participantes que praticassem ações gentis durante dez semanas. Todos
registraram aumento na felicidade durante o estudo. Os que praticaram ações
variadas, como se oferecer para ajudar a lavar a louça, fazer elogios ou
segurar a porta aberta para um estranho passar, registraram níveis mais altos e
prolongados de felicidade, em comparação com quem repetiu sempre a mesma
atitude com diferentes pessoas. “Gentileza e boa vontade estão
relacionadas à felicidade e as pessoas que tentam ser mais gentis no dia a dia
tendem a experimentar mais emoções positivas e se tornaram mais alegres”,
afirma Sonja. O mecanismo que explica essa relação foi mais esclarecido por um
estudo da Universidade Hebraica, em Israel, de 2005. A gentileza está ligada ao
gene que libera a dopamina, neurotransmissor que proporciona bem-estar. Leia mais…

Fonte: Isto É

Cada vez mais o Professor deixa de ser a primeira fonte de conhecimento e se torna ainda mais imprescindível no papel de orientação e mediação

Relatório aponta novo papel do professor como tendência

As novas tecnologias e abordagens pedagógicas estão transformando o papel do professor em sala de aula. Cada vez mais ele passa a ser um mentor, um guia para o aprendizado dos alunos. O mais recente relatório doNMC (New Media Consortium), que traz seis tendências e seis tecnologias que devem se difundir na educação básica até 2019, aponta essa mudança na atuação docente como algo que deve acontecer entre um a dois anos a partir de agora.
A justificativa do relatório para que o professor mude sua forma de atuação em tão pouco tempo vem do crescente acesso à internet por parte dos alunos. Com mais informação à disposição, os educadores deixam de ser a primeira fonte de conhecimento e se tornam ainda mais imprescindíveis no papel de orientação e mediação. Eles passam a ter que ensinar os estudantes a aprender ao longo da vida, a relacionar conteúdos pedagógicos com o mundo real e os instiga a aprofundar suas pesquisas para além da internet.
Outra tendência apontada pelo relatório que deve se tornar predominante também no período entre um e dois anos e intimamente ligada ao novo papel do professor é a adoção de abordagens pedagógicas mais profundas. Pelo documento, estarão em alta estratégias que permitam que o aluno aplique na prática o que aprendeu, conectando os conteúdos curriculares com o mundo real. Com isso, é esperado que o estudante seja mais bem preparado para a vida após a escola, que desenvolva habilidades para resolver problemas, enfrentar desafios, trabalhar colaborativamente e de comunicação.
A médio prazo, de três a cinco anos, a expectativa é que o uso de recursos educacionais abertos (REA), livres de licenças e diretos autorais, esteja mais difundido e se torne uma opção viável para escolas com recursos limitados. E também espera-se, com o crescimento dos REA e de sua qualidade, que ele se torne uma alternativa aos materiais didáticos tradicionais. Paralelamente, aparece o aumento no uso de projetos híbridos de aprendizagem, nos quais o tempo de sala de aula é usado para aprofundar conhecimentos, desenvolver projetos e realizar atividades em grupo ou individualmente, assistidas pelo professor.
Todas essas tendências, somadas ao avanço das tecnologias intuitivas, aquelas sensíveis ao toque e ao movimento, previstas para estar presentes nas salas de aula daqui a cinco anos, vão trazer a necessidade de repensar o modelo vigente de escola. Segundo o relatório, as novas práticas e recursos pedagógicos demandam um novo modelo de ambiente de aprendizagem e de divisão do tempo que facilite a interação dos alunos com seus pares, com o professor e com as tecnologias.
E por falar em tecnologias a aposta dos especialistas é que, daqui a um ano, a computação em nuvem e o BYOD Glossário compartilhado de termos de inovação em educação já estejam na rotina dos estudantes. Para um espectro de dois a três anos, a expectativa é que o learning analytics, ou a análise da aprendizagem, e os games/gamificação estejam sendo usados amplamente nas salas de aula. Em quatro ou cinco anos, o que deve chegar com força, aponta o relatório, é a internet das coisas e as tecnologias vestíveis. A previsão do NMC é que o avanço tecnológico impacte a escola e a maneira de ensinar e aprender, assim como tem impactado as outras esferas da vida tanto do professor quanto do aluno.
O NMC produz relatórios sobre tendências em diferentes etapas educação periodicamente. Para este estudo, 54 especialistas do mundo todo foram selecionados para analisar quais as tecnologias emergentes e seu potencial impacto sobre o ensino e aprendizagem na educação básica. Confira no infográfico a seguir as seis tendências e as seis tecnologias trazidas no documento.
Fonte: PORVIR