Arquivar julho 16, 2011

Coordenador Pedagógico: Uma pesquisa que confirma o O QUE JÁ É SABIDO. E agora? O que faço?

Em algumas redes de ensino, ele é chamado de orientador, supervisor ou, simplesmente, pedagogo. Em outras, de coordenador pedagógico, que é como GESTÃO ESCOLAR sempre se refere ao profissional responsável pela formação da equipe docente nas escolas. Nas unidades que contam com sua presença, ele faz parte da equipe gestora e é o braço direito do diretor. Num passado não muito remoto, essa figura nem sequer existia. Começou a aparecer nos quadros das Secretarias de Educação quando os responsáveis pelas políticas públicas perceberam que a aprendizagem dos alunos depende diretamente da maneira como o professor ensina. 

Diante desse cenário, a Fundação Victor Civita (FVC) decidiu descobrir quem é e o que pensa esse personagem relativamente novo no cenário educacional brasileiro, escolhendo-o como tema de uma pesquisa intitulada O Coordenador Pedagógico e a Formação Continuada de Professores: Intenções, Tensões e Contradições. Realizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC), sob a supervisão de Cláudia Davis, o estudo teve a coordenação de Vera Maria Nigro de Souza Placco e de Laurinda Ramalho de Almeida, ambas da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e de Vera Lúcia Trevisan de Souza, da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas). Graças a ela, fizemos esta edição especial, com reportagens e seções tratando de temas relativos à coordenação pedagógica. 

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Um depoimento: Estive no lançamento dos resultados desta pesquisa. Foi no Conselho Nacional de Educação/DF- Brasília. Pude falar, inclusive sobre QUEM SOMOS NÓS PARA EDUCAR? QUEM SOMOS NÓS PARA ORIENTAR? Que percursos formativos devem ser compreendidos para atuarmos como FORMADORES DE PROFESSORES e DESPERTAR O BELO E A BELA ADORMECIDA DENTRO DE CADA UM? 

Os nossos antepassados foram educados nas atitudes do silêncio, e transmitiram-nos esse conhecimento. Observa, escuta, e depois atua. Essa é a forma de viver.

«Nós, os índios, conhecemos o SILÊNCIO. Não o tememos. De facto, para nós, ele é mais poderoso que as palavras.

Os nossos antepassados foram educados nas atitudes do silêncio, e transmitiram-nos esse conhecimento. Observa, escuta, e depois actua, diziam-nos. Essa é a forma de viver.

Observa os animais para ver como cuidam das suas crias. Observa os mais velhos para ver como se comportam. Observa ao homem branco para ver o que quer. Observa sempre primeiro, com coração e mente quietos, e então aprenderás. Quando tiveres observado o suficiente, então poderás actuar.

Convosco passa-se o contrário. Vocês aprendem falando. Premiam as crianças que mais falam na escola. Nas vossas festas todos tratam de falar ao mesmo tempo. No trabalho estão sempre em reuniões nas quais todos se interrompem a todos, e todos falam cinco, dez ou cem vezes. E chamam a isso “resolver um problema “. Quando estão numa sala e há silêncio, ficam nervosos.
Têm que encher o espaço com sons. Portanto falam compulsivamente, inclusive antes de saber o que vão dizer.
O homem branco gosta de discutir. Nem sequer permite que o interlocutor termine uma frase. Interrompem sempre. Para os índios isso é muito desrespeitoso e muito estúpido. Se tu começas a falar, eu não vou interromper-te. Ouvirei. Talvez deixe de te escutar se não gosto do que estás a dizer. Mas não vou interromper-te. Quando terminares, tomarei minha decisão sobre o que disseste, mas não te direi se não estiver de acordo, a menos que seja importante.

Em caso contrário, simplesmente ficarei calado e afasto-me. Disseste-me o que eu necessitava saber. Não há mais nada a dizer. Mas isso não é suficiente para a maioria da gente branca.

Nós deveríamos pensar nas nossas palavras como se fossem sementes. Deveríamos planta-las, e depois permitir-lhes crescer em silêncio. Os nossos antepassados ensinaram-nos que a Terra sempre nos fala, mas que devemos guardar silêncio para que possamos escutá-la. Existem muitas vozes além das nossas. Muitas vozes …”

(Extractos do livro. ” Neither Wolf  nor Dog.  On Forgotten Roads] with an Indian Elder” de  Kent Nerburn. New World Library, 1994)

Geração Baby Boomers, X & Y…Me afirmo ÍNDIGO!!!!! E VOCÊ?

EA Geração Baby Boomer


No Ocidente, após a Segunda Guerra Mundial, por interesses da Antropologia e da Sociologia, estudiosos denominaram de Baby Boomers, a primeira e expressiva geração social do sistema capitalista que se formou após os intensos conflitos multicontinentais de Forças Armadas que perturbaram o cotidiano das pessoas.

Pertencente ao mundo capitalista, essa geração foi atingida pelos projetos políticos e econômicos, tanto liberais, quanto assistencialistas, e pela nova cultura conceituada de American Dream – conjunto complexo de valores sociais de acordo com o padrão capitalista industrial e pós-industrial de se viver. Diante desse modo de pensar, nos EUA, Japão, Canadá, França, Itália, Alemanha e Inglaterra, vigoraram modelos sociais do capitalismo Pós-Industrial, ou seja, com bases na tecnologia da informação. Já, nos países que estariam em desenvolvimento, ou na dependência de nações desenvolvidas, exemplos como o Brasil e demais países latino-americanos, praticaram a consolidação do capitalismo Industrial.



A Geração X

O contexto histórico do capitalismo ocidental estadunidense após o ano de 1964 foi caracterizado por duas interessante situações: a primeira foi a queda de número de recém-nascidos e a segunda, a eleição do democrata Lyndon Johnson, quando se fixou como um político tranquilo e que surpreendeu quando recebeu com 65 % dos votos para presidência da república. A partir dessas duas situações, o nascimento da Geração X, que existiu até o ano de 1979 e que foi marcada por um período de desconfianças em relação ao que seria o mundo ocidental frente à Guerra Fria que se desenhava na mente dos ocidentais

A geração X é composta por indivíduos nascidos entre 1964 e 1979. Agora, com um país visivelmente composto por jovens, era necessário gerir o processo contínuo de forças que o Movimento Feminista conquistou associado à consolidação dos Direitos Sociais dos negros. Assim, neste meio-tempo, a importância e as intervenções – em todos os sentidos – dos EUA em terras e espaços internacionais cresceram aos extremos, gerando um posicionamento hostil em relação aos padrões estadunidenses de ser. Na verdade, seriam hostilidades antiestadunidense e não antiamericano, uma vez que dependendo do entendimento ou compreensão, isso possa significar hostilidades em relação à América.

Hoje, ao certo, não se tem consciência se o conceito Geração “X” está ligado ao termo britânico “X rated”, que nos remete à manifestações sociais com valores estimados e ideológicos ou também, como apreciadores, simpatizantes e consumidores de produtos pornográficos.

A Geração Y

Esta geração é composta por indivíduos nascidos entre os anos de 1980 e 2000. Por ser uma geração visivelmente nova, por enquanto, não possui uma temática definida, a não ser pela ideia de que nasceram no mundo profetizado por McLuhan – um mundo conectado por computadores pessoais e pertencentes à “aldeia global”.

Diante desse pensamento, com a expansão dos processos de comunicação, a relação informação-conhecimento foi transformada em necessária e, sistematicamente, o homem em vez de usar a força física para produzir, passou a usar a força intelectual. Dessa forma, a criatividade como habilidade de nobre importância, passou a substituir a muscular; as manifestações intelectuais foram melhoradas, ao tempo em que, para se produzir acionaram-se os processamentos de dados e a inteligência artificial dos computadores, e a produção ocorrendo em variados locais.

Em verdade, essa geração com fácil acesso aos meios de informação, nasceu após 1985 e sua conceituação é da revista norte-americana de propaganda Advertising Age, já que foi ela que elencou os costumes consumistas dos adolescentes dos anos 90. Por serem filhos de Geração X, sem dúvida alguma, essa geração foi conceituada de Y mas, seus membros aceitam serem chamados de Generation Quick Info e possuem um perfil que além de se encaixar perfeitamente às novas realidades de empregos, não há como concorrer com ela. Acima de qualquer discussão, é bem instruída, tem forte intimidade com línguas estrangeiras, é bastante tecnológica e com natural tendência à Gestão de Pessoas e de Marketing – o MSN, o Orkut, o Facebook e o Twitter que nos digam!

Admiravelmente, esse grupo nasceu com habilidades para conciliar diversas tarefas ao mesmo tempo. De maneira positiva ou negativa, são muito informais para com seus chefes, amigos, pais e parentes e ultraimediatistas na busca de informações ou resultados, para depois buscarem o processo que levou ao resultado. Porém, sempre estão na “cola” de novas tecnologias

Em termos de acesso à informação, assim como seus pais e avós, essa geração também têm acessos diários. Porém, com possibilidades ilimitadas em questão do tempo de contato e de conexão aos meios de comunicação (revistas, rádios, cinemas, televisão, DVDs e internet) to seek information and knowledge about music, fashion and sex... No final dos anos 90, viram suas vidas transformadas em arte, no filme Matrix. Disso, sem dúvida, é uma geração de jovens e de adolescentes que, donos de uma criatividade imbatível e que com eles, diariamente, vamos aprendendo e reaprendendo novos valores que os bommers e os X não criaram ou não conheceram.

Contudo, estudar um mundo de pessoas que nasceram por uma mesma época e que, num espaço de tempo de aproximadamente 21 anos se consolidou pelos seus valores e comportamentos sociais, sendo radicais para a época e audaciosos e criativos para os descendentes, faz da Antropologia e da Sociologia, disciplinas que serviram de instrumentos para análise das impressionantes gerações sociais que nos rodeiam. Toda essa análise serve como parâmetro para nos informar como são aqueles que estão dentro de nossos grupos sociais e em torno de nossas individualidades.


Por BETO MANSUR

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Índigos: Quem são?


O dia dos Índigos.


Revolução dos Índigos