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Uma mulher espiritual
Leonardo Boff – Ética e Ecologia desafios do século XXI
O Pensamento Sistêmico no Cotidiano e no Mundo dos Negócios
Modelos Mentais
Desenhando a realidade:: Visão de alunos de uma Escola PÚBLICA
O Poder do Mito. Simplesmente leia. Deguste a leitura…Se a fome o consome.
Para Campbell, ironicamente, o fim da jornada do herói não é o engrandecimento do herói. “Não se trata”, ele o afirmou em uma das suas conferências, “de identificar quem quer que seja com qualquer das figuras ou poderes experimentados. O iogue hindu, lutando por se libertar, identifica-se com a Luz e jamais retorna. Mas ninguém que abraçasse o propósito de servir aos outros se permitiria tal evasão. O objetivo último da busca não será nem evasão nem êxtase, para si mesmo, mas a conquista da sabedoria e do poder para servir aos outros.” Uma das muitas distinções entre a celebridade e o herói, ele dizia, é que um vive apenas para si, enquanto o outro age para redimir a sociedade.
Qual é o desafio de cada um de nós hoje? Desde que você não esteja na faixa da população em que toda energia e talentos são gastos na luta pela sobrevivência mais básica, o desafio que se impõe diante de cada um é a busca da sua singularidade
A proposta da modernidade e da ideia de indivíduo, muito mais libertária do que nossos antepassados amarrados pela tradição jamais sonharam, parece ótima. O problema é que dá uma angústia danada, já que, a rigor, não haveria ninguém para culpar por uma escolha equivocada ou porque o enredo que inventamos para a nossa vida saiu diferente do nosso desejo. Então, com medo de nos “enforcarmos nas cordas da liberdade”, como diz o ator Antônio Abujamra no programa “Provocações” (TV Cultura), em vez de nos arriscarmos a criar uma vida, nos responsabilizando por ela, aderimos à manada. E aqui, é importante deixar bem claro, não estou me referindo a lutas coletivas movidas por indivíduos unidos por suas singularidades, mas à adesão que implica se deixar possuir pelo grupo para não se arriscar a ser possuído por si mesmo.
Vivemos numa época de intenso movimento interno, em que se perder seja talvez o melhor caminho para se achar, mas nos agarramos à primeira falsa promessa como desculpa para permanecermos imóveis. Voltados sempre para fora e cada vez com mais pressa, porque olhar para dentro com a calma e a honestidade necessárias seria perigoso. Queremos garantia onde não há nenhuma, sem perceber que o imprevisível pode nos levar a um lugar mais interessante. Podemos finalmente andar por aí desencaixotados, mas na primeira oportunidade nos jogamos de cabeça numa gaveta com rótulo. Ainda que disfarçada de vanguarda.
Mas o que pode ser mais extraordinário do que inventar uma vida, ainda que com todas as limitações do existir? E que utopia pode ser maior do que nos igualarmos pela singularidade do que cada um é?
Transdisciplinaridade: Bom para exercitar a VISÃO “ALARGADA”
Multidisciplinaridade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade são palavras que designam relações entre as disciplinas, são formas diversas de articulações entre as diversas disciplinas.
Viriam do latim: ‘Inter’ = entre um e outro, entre dois, duplo; ‘multi’ = muitos, múltiplos, multiplicação, diversos; e ‘trans’ = transferência, transformação, trânsito.
De uma maneira muito geral, podemos dizer que:
Multidisciplinaridade – ocorreria uma justaposição entre disciplinas. Uma corrente de pesquisadores fala que seria mais uma integração de assuntos numa mesma disciplina, e que seria na pluridisciplinaridade que ocorreria uma integração, com certa justaposição, entre disciplinas.
Interdisciplinaridade – haveria interação entre duas ou mais disciplinas. Aqui haveria uma integração teórica e prática na totalidade.
Transdisciplinaridade – não só as disciplinas interagem, como formam algo comum. Seria algo inerente a um tipo de pedagogia da educação.
Mas as três dizem respeito também aos profissionais que atuam com estas dinâmicas, eles necessitam estar capacitados para agirem de forma a tornar produtiva a ação entre disciplinas.
Na multidisciplinaridade se supõe profissionais com boa vontade para trabalhar temporariamente, ou em projetos pontuais, com outros profissionais de outras áreas.
Na interdisciplinaridade se supõe profissionais dispostos a trabalhar de maneira mais intensa e duradoura entre si, embora vindos de diferentes áreas de atuação.
Na transdiciplinaridade se supõe que profissionais, com formação interdisciplinar, trabalhem juntos em projetos permanentes ou longos.
Deve-se também destacar que disciplinas escolares e disciplinas do estudo científico não são necessariamente idênticas. Principalmente a primeira tem por função/meta difundir determinado conhecimento, enquanto a segunda estuda/produz este conhecimento.
A necessidade de atuação em rede e do uso consciente da complexidade aumenta exponencialmente da ‘multi’ à ‘inter’, até ser imprescindível na ‘trans’.
E é também imprescindível uma atuação que contemple a contextualização de suas ações, e nisso a sustentabilidade e seus pilares tem que ser observada. (para isso também é útil se observar os métodos de atuação na História da Ciência.
Esta classificação, e sua discussão, estão estreitamente relacionadas com a criação das disciplinas no século XIX e com o fenômeno da especialização (no mesmo século) e a retomada, no século XX, de uma abordagem do todo que não perdia de vista suas partes.
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Mais e mais… Continue alargando a visão. Continue a leitura.