Arquivar fevereiro 20, 2011

O valor dos talentos

Jornal do BrasilMarcelo Gonçalves*
A perspectiva de crescimento projetada para a economia do Brasil nospróximos anos  apresenta um grande desafio para as empresas: como contar com profissionais capacitados em número adequado para encarar os avanços tecnológicos e as demandas por uma gestão eficiente, especialmente diante da escassez de talentos em nosso mercado de trabalho?
É sabido que a procura por mão de obra qualificada vem crescendo mais que a oferta de pessoal capacitado para atender às exigências do mercado. Podemos perceber nesse movimento que cada talento diferenciado tende a ser valorizado. Há, assim, uma tendência de que existam disputas ferrenhas pelos profissionais melhor qualificados, sendo que as ferramentas usadas para atraí-los têm cada vez mais apelo e potencial de sedução.
Não é difícil perceber que as empresas têm um compromisso consigo próprias e com seus colaboradores, que é o de se esforçarem para não perder para o mercado os talentos de seus quadros. Os recursos despendidos para a preparação, formação, capacitação e adequação de um funcionário às características e necessidades de cada atividade são muito altos, e a perda para o mercado (muitas vezes para a própria concorrência) de um talento já adaptado às rotinas de uma empresa representa um grave desperdício de recursos.
Para que sejam mantidos os talentos, é necessário entender o que motiva os colaboradores a trabalhar. Quando entendemos isso, compreendemos que, além do salário e benefícios, a possibilidade de evolução profissional, a capacitação constante e a vivência em um ambiente profissional estimulante e saudável são fatores essenciais para cativar os profissionais. Adotando-se medidas atraentes e que estimulem os colaboradores mais talentosos, certamente eles serão mais fieis e dedicados à corporação, apegando-se a ela e ponderando de forma mais atenta as eventuais tentações oferecidas pelo mercado.
* Sócio-diretor da BDO 

Características da Educação Horizontal

A educação permanece o desafio dos tempos. A capacidade humana de criar novas modalidades de evoluir necessita de número ilimitado de adesões. A promoção da criatividade e da intuição tornou-se tema qualificado para realizar as mudanças que os tempos exigem.
A educação horizontal apresenta-se como  sistema atual,  adequado e capaz de atender à evolução mental e emocional do ser humano.A horizontalidade sustenta-se em pilares sólidos para evoluir com segurança na conquista  do pleno desenvolvimento e aperfeiçoamento do ser humano.
O pilar mestre da educação horizontal são os paradigmas internos. O esteio atenuante  de  possíveis divergências, é o uso do indicativo presente do verbo.O educando depara-se  com espaço aberto e sem limites para desenvolver suas potencialidades.
Os paradigmas internos oportunizam uma educação consciente, onde o educando assume a responsabilidade  pelos próprios atos, como projeto pessoal. Essa possibilidade torna-se realidade para atendimento das ânsias das novas gerações.
Nessa filosofia a presença do educador torna-se indispensável como facilitador das escolhas conscientes do educando. As oportunidades são imensas. O desafio apela para  uma  capacitação  específica do educador, porque a perda de poder, às vezes, significa autodesqualificação, apatia, rejeição, sensação de nulidade, etc.
O educador assume a conversão para uma filosofia que adota a conscientização do educando como mola mestra das mudanças educacionais. É importante a absorção  de novas tecnologias de mudanças, onde o educador foca o foco do educando para inserir visão realista do ser humano.
Na educação horizontal o educador nunca se nivela ao educando. Ao contrário, atua como amigo acolhedor, capaz de agregar os educandos para adesão consciente ao projeto de harmonização, onde os referenciais positivos são fonte de admiração e de imitação.
O educador agrega valores transcendentes e significativos às atitudes dignas e relevantes dos educandos. É reforço de convívio harmonioso na família e na escola.
Alertamos para a urgência da adoção dos estímulos positivos condicionais   e condicionais na convivência diária. Os resultados são altamente positivos.  Todos nós sentimos forte impulso para a repetição de atos reforçados pelos estímulos. O exercício da autoridade do educador desperta confiança e cria novos caminhos para atender ao clamor angustiante dos educandos.
O sistema educação horizontal desperta para  a reflexão, para iniciativas pessoais e  grupais, para a criatividade,  para a evolução  do raciocínio e da lógica, e fomenta, com entusiasmo e vibração, a ampliação e o desenvolvimento  das potencialidades humanas.
A educação horizontal desenvolve espírito crítico, maturidade intelectual e emocional, vivência da solidariedade, habilitação para solucionar problemas, adoção de limites conveniados, etc.
Antônio Luiz Bianchessi

A pedagogia da repetência

Durante os últimos cinqüenta anos, as estatísticas educacionais oficiais nos países da América Latina mostram um quadro onde a evasão escolar parece ser o principal entrave ao aumento da escolaridade e da competência cognitiva de sua população jovem.

Desde a década de 60, começam a aparecer trabalhos internacionais indicando que estes dados oficiais contém erros sistemáticos importantes, que têm conduzido os pesquisadores e autoridades educacionais destes países a análises e políticas que simplesmente não levam em conta o principal problema de fluxo de alunos nos sistemas, que é a excessiva taxa de repetência escolar, principalmente nas primeiras séries.

Foi a partir de 1985 que aqui no Brasil se começou a propor uma metodologia alternativa para determinar indicadores educacionais utilizando dados censitários ou de grandes surveys, como as PNADs da FIBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que são realizadas anualmente.

Esta metodologia, modelo PROFLUXO (3), utiliza perguntas sobre a situação escolar de cada indivíduo entrevistado, que contém as seguintes informações:

1 — se freqüenta escola ou não;
2 — se freqüenta, qual a série e grau em que está matriculado;
3 — se não freqüenta, qual a última série concluída com êxito.

Assumindo que, para ter concluído ou estar matriculado numa série, o indivíduo concluiu com êxito as séries anteriores, é possível determinar a distribuição de ingressos e aprovados por série e por idade da população a partir dos 5 anos de idade.
Tem muito mais…Clique AQUI, e encontre um material importante para uma discussão pedagógica.

Orientação Profissional: O crescimento da economia abriu as portas do mercado de trabalho para milhões de brasileiros. São tantas oportunidades que essa é a hora para quem está disposto a mudar de endereço ou até de profissão.


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