Arquivar junho 29, 2008

PDE-ESCOLA = PLANO DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS

Um empreendedor nato sente uma oportunidade e já coloca a cabeça para funcionar, calculando e medindo as opções para determinar a validade ou não do novo empreendimento. Ou seja, ele sabe perceber o cenário, sabe arriscar, mas também sabe calcular os riscos do novo empreendimento. Um detalhe importante é que não “se mete” em ambientes que não conhece sem antes estar cercado de todas as informações e de pessoas que poderão ajudá-lo, assessorá-lo.

Para sabermos quem é um empreendedor, devemos analisar os comportamentos empreendedores. São diversos os autores, mas resumo, da apostila de Marketing Pessoal – Características de Comportamento Empreendedor (CEE) –, que foi elaborada pelo professor José Elmar Feger, da Universidade do Oeste de Santa Catarina (UNOESC). As CEE 1 foram identificadas através de pesquisa realizada por David McClelland, pesquisador de Harvard (EUA).

Essa pesquisa determinou que através das CEE podemos identificar se uma pessoa age como empreendedora e quais as características de comportamento são mais utilizadas. Com isso é possível treinar a prática das CEE que não são utilizadas. Entendo aqui que é possível – também – formar um empreendedor e melhorar as qualidades daqueles considerados natos. Diz a pesquisa que é impossível que um empreendedor tenha todas as características ou apresente todas ao mesmo tempo, pois isso depende do tipo de atividade que desenvolve e do ambiente (cenário) em que atua.

Ficou curioso?
Deseja saber Características do Comportamento do Empreendedor (CEE)? Clique aqui e faça seu diágnóstico!

PAULO BLIKSTEIN: Muita gente no Brasil quer mudar a EDUCAÇÃO com base em achismos

“Leiturizando” a revista Veja (25 de junho de 2008) deparei com o Auto-retrato do engenheiro PAULO BLIKSTEIN, que aos 35 anos acaba de conquistar algo inédito para um brasileiro: ser o primeiro colocado de sua área em cinco dos mais cobiçados concursos para PROFESSOR DO MUNDO, entre eles os das universidades de Harvard, Stanford e Berkeley. Formado pela Universidade de São Paulo, é especialista em TECNOLOGIA APLICADA À EDUCAÇÃO.

Compartilho com você algumas pesquisas que fiz, pois me encantei com as reflexões deste ser humano ousado e repleto de OPORTUNIDADES. É só clicar e navegar!

Novas tecnologias podem limitar e escravizar o homem
Entrevista – Paulo Blikstein

Gilberto Dimenstein: A ponte de invenções de Paulo Blikstein

Seus filhos não aprendem nada no computador?

COMO FAZER APRESENTAÇÕES – Paulo Blikstein

Multiplique estas informaçãoes…Leve para o Conselho de Classe/sala de aula/murais, etc. Amplie-as!

Vi, ouvi, gostei e compartilho com todos que acreditam que TODO BRASILEIRO TEM DIREITO A APRENDER.


Participei desta reunião e me senti enriquecida com o nível de informações, com o nível dos convidados e dos participantes. Me senti muito empoderada, e em agradecimento ao convite da SEEDUC/RJ publico a programação com links pesquisados que poderão agregar valor ao conhecimento de quem ACREDITA NO INÉDITO VIÁVEL.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
IV Reunião Anual da ABAVE – “Todo brasileiro tem direito a aprender”.
18/06 à 20 /06/2008

PROGRAMAÇÃO
18 de Junho de 2008, Quarta -Feira

Minicursos
13h30 às 17h – Sala Itaipu A
Tema: Indicadores e metas das escolas
José Franscisco Soares – UFMG
13h30 às 17h – Sala Itaipu B
Tema: A avaliação da alfabetização
Hilda Micarello e Josiane Toledo – CAEd /UFJF
13h30 às 17h – Sala Mar Azul
Tema: Os fundamentos do IDEB
Ruben Klein – Fundação Cesgranrio
13h30 às 17h – Sala Guaratiba
Tema: As Escalas de Proficiência do SAEB
Nilma Santos Fontanive – Fundação Cesgranrio
13h30 às 17h – Sala São Conrado
Tema:Introdução à Teoria da Resposta ao Item
Girlene Ribeiro de Jesus – UnB
13h30 às 17h – Sala Pontal
Tema: A pesquisa da escola eficaz
Nigel Brooke – UFMG

Abertura
20h – Sala Itaipu
Abertura Oficial da IV Reunião da ABAVE “Todo o brasileiro tem direito a aprender”
Governador de Estado do Rio de Janeiro/Secretária de Educação
Exmo. Sr. Sérgio Cabral Filho /Tereza Porto

21h Coquetel de abertura

19 de Junho de 2008, Quinta- feira

8h às 9h30 – Sala Itaipu
Conferência: A Prova Brasil e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB
Prof. Reynaldo Fernandes – INEP/MEC

10h às 12h – Sala Itaipu A
Tema: O Direito de aprender
Maria Helena Castro – SEE/SP
Maria José Feres – Projovem
Mariza Abreu – SEE/ RS
Coordenador: José Francisco Soares – UFMG

10h às 12h – Sala Itaipu B
Tema: A avaliação de políticas e da gestão da Educação Pública
Fernando Reimers – Harvard
Jeff Puryear – PREAL/Chile
Ky Adderley – KIPP AMP Academy /NY (Conheça o educador ucraniano Anton MAKARENKO)
Coordenador: Manuel Palácios – CAEd/ UFJF

14h às 16h – Sala Itaipu B
Tema: Sistemas Nacionais de Avaliação: os resultados e a relação com as escolas
Amaury Gremaud – INEP/MEC
Jacqueline Levasseur – França
Coordenador: Nigel Brooke – UFMG

14h às 16h – Salão Itaipu A
Tema: A avaliação da alfabetização
Alicia Bonamino – PUC/RJ
Delaine Cafieiro Bicalho – CEALE/UFMG
Gladys Rocha – CEALE/UFMG
Nilma Santos Fontanive – Fundação Cesgranrio
Coordenadora: Hilda Micarello – CAEd/UFJF

14h às 16h – Sala Guaratiba
Tema: A utilização do modelo de Rasch na Provinha Brasil
Dalton Francisco de Andrade – UFSC
Ruben Klein – Fundação Cesgranrio
Tufi Machado Soares – CAEd/UFJF
Coordenador: Joaquim José Soares Netto – UnB

16h30 às 18h30 – Sala Itaipu A
Tema: Sistemas de Avaliação da Educação Básica: a utilização dos resultados
Maria Isolda C. de Arruda Coelho – SEE/CE
Tereza Cristina Porto Xavier – SEE/RJ
Vanessa Guimarães Pinto – SEE/MG
Coordenador: Cláudio Mendonça – FESP/RJ

16h30 às 18h30 – Sala Itaipu B
Tema: O direito à educação: o itinerário brasileiro
Bernardete Angelina Gatti – FCC / SP
Murílio de Avellar Hingel – UFJF
Romualdo Portela de Oliveira – USP
Coordenador: Mozart Neves Ramos – UFPE

16h30 às 18h30 – Sala Guaratiba
Tema: A avaliação da educação superior
Clarilza Prado – PUC/SP
Iguatemy Maria de Lucena Martins – INEP/MEC
Robert Verhine – UFBA
Coordenador: Wagner Andriola – UFC

20 de Junho de 2008, Sexta-feira
08h às 12h – Em todas as salas
Apresentação de Trabalhos

14h às 16h – Sala Itaipu A
Tema: Projeto de educação e responsabilidade social
Denise Aguiar A. Valente – Fundação Bradesco
Viviane Senna – Instituto Ayrton Senna
Wanda Engel – Instituto Unibanco/RJ
Coordenadora: Eleuza R. Barboza – CAEd /UFJF

14h às 16h – Sala Itaipu B
Mesa-redonda: A experiência dos estados com a avaliação da alfabetização
Aléssio Costa Lima – SPAECE-Alfa/CE
Cláudio Marques – PAIC/CE
Maria Inêz Barroso Simões – SEE/MG
Maria Nilene Bedeca da Costa – SEE/MS
Coordenadora: Marluza de Moura Balarini SEE/ ES

16h30 às 17h30
Homenagem especial e coquetel de encerramento

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Vi, ouvi, gostei e compartilho com todos que acreditam que TODO BRASILEIRO TEM DIREITO A APRENDER.
Graça Santos
Gerente de Ensino, Gestão e Integração

Com a premissa de que TODO BRASILEIRO TEM DIREITO A APRENDER a professora Lina Kátia, Presidente da ABAVE, destacou a contribuição dos professores, pesquisadores e acadêmicos que têm contribuído para os avanços no campo da avaliação educacional. Tomada pela emoção após a audição do discurso de abertura da Presidente da ABAVE, decidi solicitar cópia do mesmo. Dirigi-me até ela, me apresentei, e no mesmo instante fui presenteada com algo que gostaria que todos os professores que não puderam participar tivessem a oportunidade de refletir sobre o mesmo.

O presente (Transcrição do discurso com grifos meus)

“É bem verdade que hoje já não encontramos ninguém a contestar este direito, e esta concordância pode ser entendida como um avanço democrático de nossa sociedade. Cuidemos, no entanto, de ir além desse acordo retórico e ambíguo, tentando perceber o que este direito implica em nosso cotidiano e dos brasileiros.
Alguém poderia dizer que esta idéia – a de que todo brasileiro tem o direito de aprender – já existia à época da escravidão, pois todos os escravos deveriam aprender duas coisas: como ser escravo e trabalhar. Outro poderia ainda dizer que este direto sempre foi respeitado, especialmente depois da escravidão, quando nas grandes propriedades rurais ou na indústria nascente todos podiam aprender algum ofício, e exercê-lo de sola a sol, nas mais duras condições. Aliás, no começo do século XX os grandes industriais brasileiros, através de vários documentos, insistiam que o trabalho era a melhor escola para uma população composta em grande parte de vários preguiçosos, e que somente o aprendizado de uma profissão poderia redimir esta população de sua improdutividade. Estas interpretações do direito de aprender nos parecem hoje estreitas e ridículas. Foram, no entanto, modos comuns, em nossa história, de entender o direito de aprender.
A sociedade brasileira evoluiu materialmente e reflexivamente. Somos, hoje capazes, de formular este direito vinculando-o à própria raiz da idéia de direitos, ou seja, a liberdade de cada um e de todos. As antigas interpretações, se é assim que podemos chamá-las, associavam o aprendizado a um trabalho subalterno, à ausência de liberdade. Atualmente entendemos o contrário: os direitos existem para a garantia e atualização da liberdade e da potência de cada um dos brasileiros. E, nesse caso, a afirmação de que todo brasileiro tem o direito a aprender ganha uma primeira determinação: aprender não aquilo que o torna subalterno, mas aquilo que permite a cada um a experimentação progressiva de sua liberdade e da liberdade de outros brasileiros.
Mais ainda: as antigas interpretações sempre vinculavam o aprender às possibilidades de um mercado de trabalho marcado pelo enorme dispêndio de energia física dos homens. Hoje, é usual a argumentação a favor do direito a aprender pelo recurso à existência de um mercado de trabalho que exige o domínio do letramento e de habilidades especiais como a condição de empregabilidade. Ora, o direito a aprender, e a aprender sobretudo aquilo que amplia a liberdade humana, não pode estar ancorado na estrutura do mercado de trabalho, e sim na concepção cada vez mais reflexiva e universal do que entendemos por homem e humanidade.
Sem dúvida, é impossível desconhecer a realidade factual, concreta, de um mundo do trabalho e mutação, com suas exigências próprias e legítimas. Mas este reconhecimento do mundo bruto do mercado não pode se sobrepor à necessidade de vincular o direito ao aprendizado.
Isso traz outra conseqüência: o direito ao aprendizado não pode ser visto apenas como algo que cada um encontra na sociedade em geral, em acasos felizes. Este direito, para ser coerente, deve ser exercido numa instituição que possibilite aos brasileiros um domínio reflexivo sobre a própria idéia de direitos e da liberdade, e esse deve ser o território de nossa escola, pública ou privada. De uma escola que, progressivamente, seja capaz de oferecer a todos os brasileiros os instrumentos e meios cada vez mais complexos para a compreensão exigente de uma sociedade fundada em direitos e na liberdade.
Claro que este aprendizado pode se dar em várias instituições sociais, mas a escola é a condição essencial para que os valores e os comportamentos de liberdade se enraízem profundamente em nossa sociedade. Por isso mesmo, ela cancela esta vivência democrática como fruto do acaso, tornando-a opção reiterada da sociedade, e faz do aprendizado ou do exercício profissional uma possibilidade de homens livres numa sociedade livre.
Isto significa reconhecer a natureza complexa do direito a aprender e os desafios da escola.A ABAVE foi criada com esta inspiração: a de respeitar esta complexidade da escola, do aprendizado numa sociedade democrática, e a de refletir sobre os meios de fazer de nossa escola uma escola eficaz .A ABAVE foi instituída com base na premissa de que a avaliação é um modo de refletir sobre esta escola eficaz e democraticamente comprometida, e que pode e deve ser incorporada de maneira extremamente positiva no cotidiano escolar.
Acreditamos na avaliação de larga escala como uma perspectiva que, longe de empobrecer o nosso olhar sobre o processo de ensino e aprendizagem, pode enriquecê-lo e tornar mais eficazes as nossas políticas e estratégias destinadas a dar corpo ao direito que todo brasileiro tem a aprender.
A perspectiva da avaliação da educação é recente em nossa história. Ela surge, entre nós, ao final do século passado, em meio a um movimento típico de sociedades democráticas ou em democratização, interessadas em aprofundar o conhecimento sobre seus desafios, suas possibilidades e em criar mecanismos que tornem os governantes – e os cidadãos de modo geral – responsáveis pela solução destes desafios e atualização dessas possibilidades. Sem o desenvolvimento dessa capacidade autoreflexiva e prática, é a própria democracia que passa a correr riscos, pela associação do ceticismo geral com a ação predatória de interesses puramente particulares. Neste sentido reitero a relação direta entre mecanismos como os de avaliação em larga escala e a vitalidade democrática de nossa sociedade. Como todas as outras práticas de accountability, de responsabilização e de autoconhecimento, avaliação educacional em larga escala é um modo de mostrar o Brasil ao Brasil. Revela a todos nós o que de fato somos, de modo que possamos enfrentar todas as dificuldades que ainda nos atormentam e construir as estratégias de atualização e ampliação de nossas qualidades e potencialidades.
Os resultados da avaliação educacional brasileira em larga escala atestam a baixa qualidade do ensino oferecido em nossas escolas. Mostram a existência de largos contingentes de crianças e adolescentes que, diante das dificuldades de aprendizagem e do pouco incentivo para os estudos, terminam por desistir da escola, seja pelo abandono da sala de aula, seja se entregando às reprovações e às turmas de excluídos, diante de uma escola indiferente. O primeiro efeito das avaliações da educação básica em larga escala é trazer à luz a situação desta população estudantil e promover a equidade como um valor fundamental da educação democrática. Por isso acostumamos dizer que avaliar a educação é testar a eficácia de um direito fundamental. O direito à educação não se resume à vaga na escola, ele só se realiza com o desenvolvimento daquelas competências que asseguram ao jovem o ingresso no mundo da cultura e da cidadania.
Mas as avaliações mostram ainda mais. Nunca é demais repetir que é preciso combater a indiferença, a crença, mais difundida do que se pensa, de que para muitos brasileiros basta algum rudimento de escolarização.
Por esta razão é preciso conceber políticas que incentivem os profissionais da educação que querem fazer a diferença, políticas que combatam os cenários tão freqüentes de paralisia e inércia. E isso não se faz só com recursos e orçamentos. Mas com idéias generosas e democráticas, bons programas de ensino e propostas curriculares inovadoras, e atenção redobrada com a formação do professor.
A avaliação é hoje, reconhecidamente, um instrumento eficaz de responsabilização dos nossos governantes e dos gestores de nossas redes de ensino. Ela não deixa para a posteridade o julgamento do que estamos fazendo hoje: ela nos devolve, com rapidez e clareza, se estamos de fato comprometidos com este direito que todo brasileiro tem de aprender. Daí o compromisso da ABAVE. Primeiro, pela sua natureza multidisciplinar: reúne pesquisadores de diversas áreas, alfabetização e letramento, educação matemática e científica, estatística e psicometria, que atuam na avaliação educacional. E também congrega gestores da educação pública que lidam, no seu cotidiano, com o compromisso de elevar a qualidade do ensino e melhorar os padrões de gestão de nossas escolas.

ENSINO MÉDIO INTEGRADO: O que você precisa saber

O que você sabe sobre ENSINO MÉDIO INTEGRADO?

Amplie seus conhecimentos acessando/navegando nos links abaixo:

FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ – Ensino Médio Integrado
Parâmetros Curriculares do Ensino Médio em Debate
ENSINO MÉDIO INTEGRADO À EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
SEB – Secretaria de Educação Básica – Ensino Médio
SETEC – Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica – Brasil Profissionalizado
REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
e-TEC BRASIL – Escola Técnica Aberta do Brasil
Programa vai estimular oferta do ensino médio integrado nas escolas públicas estaduais
Ações do PDE

Ferramentas indispensáveis para desenvolver novas posturas e atitudes

SUGESTÕES QUE PODERÃO FACILITAR O PENSAMENTO ESTRATÉGICO
(livros que li…que uso cotidianamente)

No Olho do Furacão
Sobrevivência para organizações e indivíduos em tempos de caos
Brian Bacon
ken O’Donnel
Casa da Qualidade

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São os Japoneses realmente diferentes?
O que as máscaras culturais escondem
Ines B. Yajima Habara
Grifo
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Gestão Estratégica para Instituições de Ensino
Carlos Pessoa
RM Sistemas
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Mestres da Mudança
Um guia para gestores escolares

CECIP/Artmed
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Escolas que Aprendem
Um guia da QUINTA DISCIPLINA para educadores, pais e todos que se interessam por educação
Peter Senge
Bookman – Artmed
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Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares
Ministério da Educação
Secretaria de Educação Básica

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Manual da Tecnologia de Gestão
(Com base na Gestão pela Qualidade)
GERDAU
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Vire a página
Estratégias para resolver conflitos
Karim Khouty /SENAC
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MBA EDUCAÇÃO
Escola que aprende
Gestão Estratégica pela Qualidade em Educação
Débora Dias Gomes/OR Editora
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Crise na escola? Planejamento estratégico é a saída!

Inadimplência, evasão e repetência são problemas que as IES podem resolver.

Publicado em 04/01/2003
Por Débora Dias Gomes >>>>> Fui aluna dela no MBA m Gestão Estratégica pela Qualidade em Educação!



Inadimplência, evasão, clientes insatisfeitos, repetência, desmotivação dos profissionais, ineficiência de recursos, mudanças na política econômica, empobrecimento da classe média, adolescentes em crise, ausência de valores éticos na sociedade impactando a disciplina na escola.São muitos os problemas, como lidar com eles?
PROBLEMAS são resultados indesejáveis, efeitos percebidos de causas que precisam ser identificadas, analisadas e eliminadas.

Temos um problema quando percebemos uma defasagem entre a meta estabelecida e o resultado alcançado. Ou seja, é a diferença entre o resultado obtido e o que se esperava alcançar. Eles estão sempre relacionados aos fins, aos resultados, nunca aos meios. No entanto, se cuidarmos dos meios, o fim cuidará de si próprio.O objetivo deste artigo é buscar em cada leitor uma mudança na percepção de como encarar as “não-conformidades”.
Precisamos mudar nossa visão sobre problemas
Ao invés de nos aborrecermos com eles, devemos encará-los de frente, procurando em cada problema um indicador de falhas que devem se transformar em “áreas indicadas para melhorias”. A disparidade deve ser analisada com métodos e ferramentas, e a solução vem com a participação de todos os envolvidos no sistema escolar. Todos os problemas são problemas de todos. Não interessa de onde vem o problema (do processo administrativo ou pedagógico), todos precisam envolver-se com ele.

Quem não tem META não tem problema.

META significa um ponto a ser alcançado, descrito em quantidade e prazo. Um alvo que deve expressar o desdobramento de um plano estratégico. Então, quem não pensa estrategicamente no futuro da instituição não pode formular objetivos e metas. Se não há planejamento, não existem parâmetros. Na ausência de critérios, como avaliar? Como monitorar as etapas das ações para garantir os objetivos? Medir o quê? Quais as metas? Conclui-se, portanto, que quem não planeja, não tem metas, e se não existem metas, não existe problema. O que existe é um incêndio contínuo, queimando dinheiro, tempo e energia humana. Não há controle sobre o que não se pode medir, já que qualquer sistema de medição depende de parâmetros a serem observados.
Acredito que todas as escolas estão preocupadas com o índice de “retenção de seus alunos”. Se, no início do ano, a organização inclui em seu planejamento alguma estratégia de relacionamento com seus clientes, ela pode medir se o que foi planejado está sendo executado, ou se algo está fora do controle. Então, ela terá um problema que precisa ser identificado, analisado e melhorado.Então, sua escola tem problemas ou está pegando fogo? Tem planos estratégicos ou o futuro é a simples continuação do passado?Não podemos esquecer o fato de que todos os problemas foram assim planejados. Tem muita gente que diz que está planejando, mas está apenas sistematizando o caos. Quem não rompe paradigmas não pode planejar ações essenciais para o sucesso da escola. Vive acidentalmente. Na hora de planejar, precisamos ter a sabedoria de selecionar entre o que é essencial, importante e acidental. E construir apenas metas essenciais para o sucesso da instituição.Como trabalhar os problemas?O que é impossível fazer, hoje, na sua organização, mas que se pudesse ser realizado mudaria radicalmente , e para melhor, o que fazem?1 – Identificando Causas e EfeitosA forma moderna e criativa de encarar problemas está no exercício contínuo e responsável de buscar as causas e não simplesmente olhar o efeito. Ao invés de procurar culpados, todos assumem a responsabilidade por ações de melhorias.Nesse contexto é de fundamental importância romper paradigmas para encontrar soluções criativas. Quando realmente olharmos as não-conformidades como problemas e não como incêndios, estaremos acreditando na possibilidade do que parecia impossível.

A instituição precisa encarar o POR QUE NÃO? E não deixar a cultura de perguntar-se somente o “POR QUÊ?”. Para identificar causas e efeitos precisaremos lembrar da frase ” Não sabendo que era impossível, foi lá e fez.”Quando conseguimos implementar a cultura de procurar as causas dos problemas, o ambiente da escola se modifica. Gradativamente, desaparece a “caça às bruxas” e a “punição dos inocentes”. Alunos, professores e todos os funcionários trabalham e estudam tranqüilos, sem tensão e estresses, porque, afinal, não se preocuparão com acusações, não ficarão na famosa “defensiva”. Todos estarão preocupados com a utilização de métodos e ferramentas eficazes para participarem da identificação da natureza das dificuldades, da análise das causas e das soluções das questões através de planejamentos de projetos para melhoria contínua.Como todo problema é um efeito, é necessário buscar as suas causas para bloqueá-las, possibilitando a solução dos mesmos. As causas podem estar ligadas a diversos fatores:PESSOAS – Pais, alunos, professores, técnicos, funcionários, diretores, inspetores, fornecedores. Que cauas poderemos identificar no comportamento das pessoas quanto à competência técnica e emocional? Estão preparados, educados, treinados? (time que não treina, não joga) Estão comprometidos com o sucesso do cliente e da instituição? Existe clareza das responsabilidades de cada um na resolução de todos os problemas? As pessoas encaram o trabalho como sofrimento e castigo ou como desafio? A resposta de cada pessoa depende da percepção que ela tem do sistema escolar.

MÉTODOS E PROCEDIMENTOS – O modelo de gestão escolar adotado, os procedimentos utilizados para o trabalho, o atendimento administrativo e pedagógico, o método de ensino (a relação: professor- aluno- conhecimento), o método da avaliação. Ou seja, o método de trabalho no sistema escolar utiliza ações essenciais, importantes ou acidentais?

PRODUTO – O Projeto Político-Pedagógico caracteriza-se como um produto de qualidade? Está fundamentado em aspectos éticos, políticos, filosóficos, científicos (epistemológicos) e didático-pedagógicos?

RECURSOS MATERIAIS – Equipamentos e materiais são adequados aos métodos necessários? Os recursos são bem utilizados e otimizados? Existem investimentos e inovações?

SISTEMA DE INFORMAÇÕES – Existe um sistema de informações que consiste numa base de indicadores que proporciona à instituição o exercício da análise e soluções de problemas. O fluxo da informação passa por todos os interessados e responsáveis pelas ações de melhorias. A comunicação é a ferramenta básica para a qualidade do ambiente. Tem poder quem dissemina informação. O Diagrama abaixo ilustra a idéia de causa x efeito, mostrando que para todo efeito existem causas que precisam ser avaliadas a partir de diferentes variáveis internas. Os problemas são oriundos da não- conformidade das variáveis. O que precisamos fazer para buscar as soluções é identificar os impactos das causas sobre o efeito/problema.2 – Instituir a cultura da participaçãoToda solução está perto da ação. A cultura da participação é o que alavanca o sucesso e a velocidade na resolução de problemas. Quem vive o problema precisa participar da solução. Na verdade, quem é parte do problema precisa fazer parte da solução. A lealdade e retenção de nossos clientes internos e externos dependem do nível de confiança e conhecimento. A participação constitui o exercício da cidadania. Precisamos definir as representatividades do sistema escolar, ouví-los e fazer com que participem na identificação, análise e soluções de problemas.A solução de um problema de forma participativa é possível através de:
  • Brainstorming – a famosa “tempestade de idéias” ou percepções na identificação de problemas e sugestões de soluções.
  • Técnica de trabalho em equipe – Um processo de competência coletiva para apresentações de observações em torno de um problema, identificando causas, sugerindo soluções, planejando de forma cooperativa, assumindo responsabilidades pela execução, monitoramento e aprimoramento das ações.
  • Liderança – Onde houver mudança, tem que haver um agente. Um líder que tenha visão de futuro, que saiba administrar o consenso como um facilitador de equipes, educador e uma pessoa persistente no propósito e meta estabelecidos.

Esse é o momento oportuno para identificação de “deltas”. Acredito que os gestores educacionais estarão alcançando resultados positivos na transição de UM ANO PARA O OUTRO se, desde já, estiverem medindo resultados para a identificação dos “deltas” que merecerão um trabalho coletivo de análises transformadas em metas de melhorias para o próximo ano.Enfim, só erra quem faz e só realiza quem acredita. Estamos diante de uma nova maneira de nos relacionarmos com “não-conformidades” ou “problemas” no sistema escolar. Que tal começarmos eliminando a expressão “falta de.”? Ela se refere, em realidade, à solução e não ao problema. O problema é justamente o resultado que aquela “falta” ocasionou. Precisamos ter cuidado para não adotarmos soluções prematuras.Toda solução deve ser validada antes de implementada para assegurarmos sua efetividade.


*Diretora da DDG Educação & Consultoria. Pedagoga e Mestre em Engenharia da Produção pela COPPE/UFRJ. Consultora Sênior da CM Consultoria

Mestrado Profissionalizante

Mestrado Profissionalizante

Voltado à formação de profissionais. É procurado por pessoas já inseridas no mercado de trabalho que querem se atualizar ou adquirir conhecimentos em uma área específica, para aplicação imediata em sua atividade profissional. Devem ser credenciados pela CAPES para terem validade nacional. É contabilizado como formação acadêmica, desde que credenciado. Exige a apresentação de trabalho final que demonstre domínio do objeto de estudo, (sob a forma de dissertação, projeto, análise de casos, performance, produção artística, desenvolvimento de instrumentos, equipamentos, protótipos, entre outras, de acordo com a natureza da área e os fins do curso) e capacidade de expressar-se lucidamente sobre ele.